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PSol pede cassação de deputada por fala sobre morte de irmão de Sâmia

Diego Ralf Bomfim, irmão de Sâmia Bomfim, foi morto a tiros em um quiosque na Barra da Tijuca no ano passado

atualizado

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Foto colorida das deputadas federais Sâmia Bomfim e Coronel Fernanda - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida das deputadas federais Sâmia Bomfim e Coronel Fernanda - Metrópoles - Foto: Mario Agra / Câmara dos Deputados

O PSol irá apresentar uma denúncia contra a deputada federal Coronel Fernanda (PL-MT) ao Conselho de Ética da Câmara dos Deputados por comentário sobre o assassinato do irmão da deputada Sâmia Bomfim (PSol-SP), o médico ortopedista Diego Ralf de Souza Bomfim.

Diego Bomfim foi assassinado a tiros em um quiosque na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, em outubro de 2023. Ele estava na cidade carioca para participar do 6º Congresso Internacional de Cirurgia Minimamente Invasiva do Pé e Tornozelo.

O comentário da Coronel Fernanda aconteceu durante a discussão da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 45/23, que torna crime a posse e o porte de qualquer quantidade de droga, na última terça-feira (4/6).

“Ela [Sâmia] não concordar com o tema não dá o direito dela ofender nenhum deputado […] Se ela está tratando de traficante, ela tem que tratar com pessoas do morro do Rio de Janeiro que cometeram crime gravíssimo e ela sabe qual eu estou falando. Respeito é bom e a gente gosta”, afirmou a deputada Coronel Fernanda.

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O ortopedista Diego Bomfim
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O ortopedista Diego Bomfim

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Na ocasião, Sâmia Bomfim pediu a retirada do projeto da pauta e criticou o deputado Ricardo Salles (PL-SP), que é autor do relatório a favor da PEC. “Muito me espanta esse relatório ser feito por um traficante de madeira querendo criminalizar o usuário.”

O PSol defende que Coronel Fernanda “desonrou o cargo para o qual foi eleita, abusando das prerrogativas asseguradas para cometer as ilegalidades e irregularidades a seguir expostas, e entrando no rol de sanções previstas no artigo 10, inciso IV, do Código de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados”.

Depois de encaminhado o pedido de cassação ao Conselho de Ética da Casa, o presidente do conselho deverá enviar o documento ao presidente da Câmara para análise do pedido e possíveis recomendações. Depois o processo retorna ao colegiado, onde será instaurado o processo de cassação.

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