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PSol entra com ação contra Bolsonaro por defesa da ditadura

O presidente, o vice e um ministro são processados pelo partido por postagens favoráveis ao regime implantado pelo golpe de 1964

atualizado

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As manifestações favoráveis à ditadura feitas por integrantes da cúpula do governo motivaram uma representação da bancada de deputados federais do PSol na Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão do Ministério Público Federal. A ação responsabiliza civil, administrativa e criminalmente o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), o vice-presidente, Hamilton Mourão, e o ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva pelas posições em defesa do regime autoritário.

Bolsonaro, Mourão e Silva usaram as redes sociais para enaltecer a ditadura encerrada pela redemocratização do país na década de 1980. O partido pede direito de resposta às mensagens dos três integrantes do governo.

A ação protocolada pelo PSol reclama da atuação do procurador-geral da República, Augusto Aras. “Não é possível que o Procurador-Geral da República, que possui a atribuição de defender a Constituição Federal, assista inerte aos atentados permanentes e reiterados contra a Carta Magna e os Tratados Internacionais de Direitos Humanos assinados pelo Brasil”, diz o texto.

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