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PSol aprova apoio do partido ao governo Lula

Sigla de deputados federais como Sâmia Bonfim e Guilherme Boulos aprovou resolução que restringe participação em cargos da nova gestão

atualizado

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O ex-prefeito de SP Fernando Haddad (PT), o ex-presidente Lula e o líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) Guilherme Boulos (PSol) se cumprimentam em evento - Metrópoles
1 de 1 O ex-prefeito de SP Fernando Haddad (PT), o ex-presidente Lula e o líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) Guilherme Boulos (PSol) se cumprimentam em evento - Metrópoles - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

Reunido neste sábado (17/12), o Diretório Nacional do PSol decidiu que o partido fará parte da base do governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A sigla, porém, optou por restringir a participação em cargos ministeriais.

Casos específicos como o da deputada federal eleita por São Paulo Sônia Guajajara, cotada para assumir o Ministério dos Povos Originários após indicação da Articulação dos Povos Indígenas (Apib), podem ser aceitos mediante licenciação do diretório do partido.

“Destacamos que o PSol preserva sua autonomia de organização e, portanto, os filiados que, no caso de convidados, optem por ocupar funções no governo federal, devem se licenciar dos espaços de direção partidária. A eventual presença nesses espaços não representa participação do PSol”, ressalta a resolução aprovada.

O documento também aponta que a sigla “apoiará o governo Lula em todas as suas ações de recuperação dos direitos sociais e de interesses populares. Estaremos presentes nas trincheiras do parlamento e das lutas do povo brasileiro, combatendo a extrema-direita e defendendo o governo democraticamente eleito, mas o PSol não terá cargos na gestão que se inicia”.

A resolução concilia visões distintas dentro do partido, como a do grupo representado por parlamentares como Sâmia Bonfim e a do grupo do qual faz parte o deputado eleito Guilherme Boulos e o presidente da sigla, Juliano Medeiros. Enquanto os aliados de Sâmia defendiam a independência e a recusa de cargos, o outro lado defendia a independência mesmo fazendo parte da base do governo eleito.

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