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“Providências serão tomadas”, diz ministro sobre crise em Maceió

O ministro de Minas Energia, Alexandre Silveira, também disse que “o governo agiu com rapidez na preservação da vida humana”

atualizado

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O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse, nesta segunda-feira (11/12), que “providências” serão tomadas contra os responsáveis pelo afundamento do solo em Maceió (AL).

No domingo (10/12), a mina de número 18 da Braskem se rompeu, com o afundamento de um techo da Lagoa Mundaú, no bairro de Mutange.

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Maceió
Desnível em solo de bairro em Maceió
Ainda há moradores, denuncia pixação
Braskem minerou sal-gema na área urbana e minas cederam
A exploração mineral desenfreada vem sendo apontada por especialistas e autoridades públicas como a principal causa do problema
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Flexais, em Maceió, comunidade deixada para trás na retirada

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Ainda há moradores, denuncia pixação

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Braskem minerou sal-gema na área urbana e minas cederam

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A exploração mineral desenfreada vem sendo apontada por especialistas e autoridades públicas como a principal causa do problema

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A empresa resposável pelas minas é a Braskem

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Mensagens nas casas abandonadas após bairro do Pinheiro, em Maceió, ter solo afundado pelo trabalho de mineração da Braskem

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A Defesa Civil divulgou novo sismo na região sob risco de colapso

Reprodução

“Agora, naturalmente, precisamos monitorar a fim de defendermos e protegermos a questão ambiental, e eu tenho absoluta convicção de que depois as providências serão tomadas para responsabilização eventual do problema de Maceió”, adiantou o ministro, nesta segunda.

Segundo Silveira, “o governo agiu com rapidez na preservação da vida humana”, com a evacuação de residentes na região afetada pelo afundamento, em Maceió.

“Ainda havia ali pelo menos 40 famílias que estavam naquele local, todas foram deslocadas, ou seja, o governo agiu com rapidez na preservação da vida humana”, destacou Silveira.

Em 29 de novembro, a Defesa Civil emitou um alerta de colapso na região. Ainda de acordo com o ministro, depois da evacuação, a região não apresenta mais riscos à população.

“O risco, na nossa compreensão, é ambiental, que tem de ser considerado, e, portanto, o monitoramento full-time [o tempo todo] daquele processo das cavidades sal-gema no município de Maceió é uma grande prioridade”, acrescentou o ministro.

Desde 1970, a Braskem explora sal-gema na região, um minério utilizado na produção de PVC e soda cáustica. Em 2018, bairros da cidade começaram a sentir tremores de terra, e rachaduras começaram a surgir nas ruas e construções.

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