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Protesto no Rio pede urgência na investigação de desaparecimento no AM

Jornalista Dom Phillips e indigenista Bruno Pereira estão desaparecidos há semana. Ato começou por volta das 9h na orla de Copacabana

atualizado

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Reprodução/GloboNews
Manifestantes, familiares e amigos do jornalista Dom Phillips e do indigenista Bruno Pereira protestaram, na manhã deste domingo (12/6), no Rio de Janeiro
1 de 1 Manifestantes, familiares e amigos do jornalista Dom Phillips e do indigenista Bruno Pereira protestaram, na manhã deste domingo (12/6), no Rio de Janeiro - Foto: Reprodução/GloboNews

Manifestantes, familiares e amigos do jornalista Dom Phillips e do indigenista Bruno Pereira protestaram, na manhã deste domingo (12/6), no Rio de Janeiro, pedindo urgência nas investigações do desaparecimento da dupla no Amazonas.

O ato ocorreu em frente ao posto 6, na praia de Copacabana, onde Dom costumava praticar stand-up Paddle. Os manifestantes começaram a se reunir por volta das 9h, segundo o G1.

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Contudo, nesse percurso, os dois desapareceram. As equipes de vigilância indígena da União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (Univaja) fizeram as primeiras buscas, sem resultados
Segundo Pelado, a perseguição à lancha na qual Bruno e Dom estavam durou cerca de 5 minutos. Jeferson Lima, outro envolvido no crime, teria atirado contra Bruno, que revidou com tiros
Os suspeitos, então, teriam retirado os pertences pessoais das vítimas do barco em que estavam e o afundaram. Em seguida, queimaram os corpos de Dom e Bruno
O governo do Amazonas criou uma força-tarefa para auxiliar na busca dos desaparecidos e na investigação do caso
A região em que ocorreu o desaparecimento é de difícil acesso e faz fronteira com o Peru
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Arquivo pessoal
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Contudo, nesse percurso, os dois desapareceram. As equipes de vigilância indígena da União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (Univaja) fizeram as primeiras buscas, sem resultados

Divulgação
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Segundo Pelado, a perseguição à lancha na qual Bruno e Dom estavam durou cerca de 5 minutos. Jeferson Lima, outro envolvido no crime, teria atirado contra Bruno, que revidou com tiros

Divulgação/Funai
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Os suspeitos, então, teriam retirado os pertences pessoais das vítimas do barco em que estavam e o afundaram. Em seguida, queimaram os corpos de Dom e Bruno

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O governo do Amazonas criou uma força-tarefa para auxiliar na busca dos desaparecidos e na investigação do caso

Erlon Rodrigues/PC-AM
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A região em que ocorreu o desaparecimento é de difícil acesso e faz fronteira com o Peru

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Alvo da cobiça de garimpeiros, o Vale do Javari é usado como rota para tráfico de cocaína

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Em 19 de junho, a polícia informou ter identificado outros cinco suspeitos que teriam atuado na ocultação dos cadáveres. Segundo a PF, “os executores agiram sozinhos, não havendo mandante nem organização criminosa por trás do delito”

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Dom Phillips, 57 anos, era colaborador do jornal britânico The Guardian. Ele se mudou para o Brasil em 2007 e morava em Salvador, com a esposa

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PF já apreendeu dois pescadores suspeitos de participar no desaparecimento

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Governo afirmou que faz buscas em meio aéreo, marítimo e terrestre

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No dia seguinte, a Univaja emitiu comunicado informando, oficialmente, o sumiço dos homens. Em seguida, equipes da Marinha, Polícia Federal, Ministério Público Federal e do Exército foram mobilizadas e deram início a uma operação de busca

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Phillips é casado com a brasileira Alessandra. Marcos Faria Sampaio, cunhado de Phillips, relatou que a família tem poucas informações a respeito do desaparecimento do jornalista e do indigenista, mesmo após uma semana de buscas.

“É um sentimento muito ruim, de muita tristeza, de muita incerteza. A gente dorme imaginando o que pode ter acontecido, acorda sem informação nenhuma. Está sendo muito angustiante “, afirmou Sampaio à GloboNews.

O indigenista Bruno Araújo Pereira, funcionário licenciado da Fundação Nacional do Índio (Funai), e o jornalista inglês Dom Phillips desapareceram no Vale do Javari, no Amazonas.

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