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Prostituta tem rosto desfigurado após discussão por valor de programa

A mulher foi agredida pela dona do bar que ficava com metade do pagamento dos clientes; ela levou uma garrafada e 18 pontos no rosto

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Reprodução/Polícia Civil
goias prostituta agredida
1 de 1 goias prostituta agredida - Foto: Reprodução/Polícia Civil

Goiânia – Uma mulher foi presa suspeita de agredir uma prostituta com duas garrafadas no rosto após uma discussão sobre o valor dos programas. A vítima teve o rosto desfigurado e levou 18 pontos. A briga aconteceu em Alto Paraíso, no Entorno do Distrito Federal, nessa quarta-feira (11/8).

Segundo informações da Polícia Civil de Goiás (PCGO), a agressora é dona de um bar que funcionava como um prostíbulo. A agressora cobrava metade do valor dos programas das mulheres que atendiam no local. De acordo com a delegada Bárbara Buttini, a “cafetina” recebia R$ 100 dos clientes e repassava apenas R$ 50 para as garotas.

No dia do crime, a dona do estabelecimento e um das garotas discutiram. “A vítima foi pedir o valor pago pelo cliente para a suspeita, a qual se recusou a dar”, disse a investigadora ao portal G1.

Em depoimento, a “cafetina” confirmou que as garotas faziam programa no local e disse que, durante a briga, tentou se defender da vítima.

“O que não é compatível com os fatos porque ela [suspeita] não tem lesões. Além disso, a vítima também apresentava ferimentos de defesa, que são as lesões no antebraço, que as pessoas usam para se defender”, disse a delegada.

Ainda segunda Buttini, mesmo com a vítima ferida, a dona do bar não a deixou sair do local. A garota de programa conseguiu fugir no momento em que a suspeita colocou fogo nas roupas dela.

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Dona do bar que atuava como "cafetina" foi presa
Local nos fundos do bar onde as garotas de programa atendem
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Garota de programa levou garrafas e levou 18 pontos

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Dona do bar que atuava como "cafetina" foi presa

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Local nos fundos do bar onde as garotas de programa atendem

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Ameaças

Nos fundos do bar, a polícia encontrou dez quartos onde são realizados os programas. Segundo a delegada responsável pelo caso, dez mulheres confirmaram que trabalham como prostitutas para a suspeita e que, a dona do local tem como prática ameaçar e agredir as garotas.

A dona do estabelecimento, que não teve o nome divulgado, pode responder por lesão gravíssima, deformidade permanente e rufianismo qualificado pela violência, crime que consiste em tirar proveito da prostituição alheia, participando diretamente dos lucros.

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