metropoles.com

Pros: sexóloga “laranja” levou R$ 100 mil e hoje vende vibrador e plug

Investigação da Polícia Federal aponta sexóloga que vende vibrador como laranja do Pros em eleição de 2022 no DF

atualizado

Compartilhar notícia

Reprodução
A investigação da Polícia Federal que apura detalhes de desvios de recursos do fundo partidário aponta uma sexóloga como laranja do Pros. Karen Lucia Santos Rechmann, a “Dra. Karen Rechmann”, recebeu R$ 100 mil nas eleições para concorrer ao cargo de deputada distrital em Brasília, mas recebeu apenas 80 votos. Ela hoje não tem rastros nas redes sobre a empreitada política, se vende como “especialista em ejaculação precoce e disfunção” e vende vibradores.
1 de 1 A investigação da Polícia Federal que apura detalhes de desvios de recursos do fundo partidário aponta uma sexóloga como laranja do Pros. Karen Lucia Santos Rechmann, a “Dra. Karen Rechmann”, recebeu R$ 100 mil nas eleições para concorrer ao cargo de deputada distrital em Brasília, mas recebeu apenas 80 votos. Ela hoje não tem rastros nas redes sobre a empreitada política, se vende como “especialista em ejaculação precoce e disfunção” e vende vibradores. - Foto: Reprodução

A investigação da Polícia Federal que apura detalhes de desvios de recursos do fundo partidário aponta uma sexóloga como laranja do Pros. Karen Lucia Santos Rechmann, a “Dra. Karen Rechmann”, recebeu R$ 100 mil nas eleições para concorrer ao cargo de deputada distrital em Brasília, mas teve apenas 80 votos. Hoje, ela não tem rastros nas redes sociais sobre a empreitada política, se apresenta como “sexóloga especialista em ejaculação precoce e disfunção” e vende vibradores.

O caso da Dra. Karen foi exposto nos documentos da PF que culminaram na Operação Fundo do Poço. A PF investiga uma organização criminosa responsável por desviar e se apropriar de recursos do fundo partidário nas eleições de 2022. Eurípedes Júnior, presidente do partido Solidariedade e ex-dirigente do Pros, está foragido. Foi pelo Pros que Karen se candidatou em 2022, após a filiação em abril daquele ano.

A PF aponta que ela recebeu da direção nacional do partido o valor de R$ 100 mil e teve apenas 80 votos. Nos cálculos, o valor médio por voto de Karen chegou a R$ 1.250, sendo a terceira candidatura com maior custo de voto de todos os 610 postulantes à Câmara Legislativa do Distrito Federal naquele ano. Considerando o custo médio geral por voto feminino para deputado distrital, ele teve custo médio 24 vezes maior do que a média.

Karen foi alvo de busca e apreensão da PF na operação dessa última quarta-feira (12/6). O nome da sexóloga é apontado no “núcleo de candidaturas laranjas no Distrito Federal”, com suspeitas de uso de candidatos “fake” para desviar recursos do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC).

Nas redes sociais, ela comenta a trajetória profissional sem citar nada relacionado ao período como candidata. Prometendo resolver problemas em sexualidade dos clientes, divulga venda de vibradores, plug anal, velas, jogos e até “feitiços 100% veganos e livres de materiais pesados”.

A reportagem tentou contato com Karen, mas não obteve retorno até a última atualização desta matéria. O espaço segue aberto para manifestação.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?