metropoles.com

Prorrogado, Desenrola já renegociou mais de R$ 50 bi de dívidas

Prazo para renegociação vai até 20 de maio. Para cada R$ 1 investido, foram renegociados R$ 25 de dívidas

atualizado

Compartilhar notícia

Michael Melo/Metrópoles
Foto ilustrativa usada para representar o programa Desenrola Brasil
1 de 1 Foto ilustrativa usada para representar o programa Desenrola Brasil - Foto: Michael Melo/Metrópoles

O secretário de Reformas Econômicas do Ministério da Fazenda, Marcos Pinto, disse que foram renegociados R$ 50 bilhões no âmbito do programa Desenrola Brasil. As ofertas para renegociação das dívidas foram prorrogadas duas vezes — o prazo agora vai até 20 de maio, daqui a 13 dias.

O período estipulado é referente às negociações via site da Faixa 1 do programa, que contempla pessoas com renda de até dois salários mínimos, ou inscritas no Cadastro Único, o CadÚnico.

A negociação vale para casos em que a pessoa tenha sido negativada entre janeiro de 2019 e dezembro de 2022, não ultrapassando o valor de R$ 20 mil por dívida.

“No Desenrola, a gente já renegociou mais de R$ 50 bilhões em dívidas, já beneficiou mais de 15 milhões de pessoas e gastou menos de R$ 2 bilhões”, disse Marcos Pinto em reunião-almoço da Frente Parlamentar do Empreendedorismo (FPE), em Brasília.

O auxiliar do ministro Fernando Haddad considerou que o Desenrola foi um programa “super bem-sucedido” e teve taxa de retorno elevada.

“Para cada real que a gente investiu no Desenrola, a gente renegociou R$ 25 de dívida. Esse é um programa muito importante não só para a população que estava ‘enrolada’, mas também para as empresas e para os bancos, que tiveram seus créditos recuperados”, afirmou Marcos Pinto.

Há cerca de duas semanas, o governo também lançou o Desenrola para pessoas jurídicas, que tem como alvo microempreendedores individuais (MEI), microempresas e empresas de pequeno porte com faturamento bruto anual de até R$ 4,8 milhões. Serão liberados, por meio do Fundo Garantidor de Operações (FGO), R$ 500 milhões em 2024.

Na reunião, o secretário ainda defendeu a redução do spread bancário no Brasil, que é a diferença entre taxa de captação e de empréstimo. “O custo médio de empréstimo no Brasil hoje no sistema bancário é de 30% ao ano. Essa é a média de todos os empréstimos. A Selic soma 1/3, cerca de 10%”, explicou.

Copom corta Selic pela 6ª vez e taxa vai a 10,75%, a menor em 2 anos

Focus: na semana do Copom, projeção da Selic dá nova arrancada

Em seguida, ele afirmou que esse é um dos maiores spreads do mundo e pontuou que o Brasil tem “total condição” de chegar na média mundial, de 5,8% ao ano.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?