Proposta sobre uso de câmeras em fardas fica para final de outubro
Grupo com integrantes da segurança pública de estados e municípios vai elaborar documento sobre uso de câmeras corporais a nível nacional
atualizado
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![Batalhões da Polícia Militar (PM) com câmeras nas fardas tiveram, no período de junho de 2019 a outubro de 2021, 87% menos confrontos do que equipes sem o recurso de vídeo](/_next/image?url=https%3A%2F%2Ffly.metroimg.com%2Fupload%2Fq_85%2Cw_700%2Fhttps%3A%2F%2Fuploads.metroimg.com%2Fwp-content%2Fuploads%2F2022%2F04%2F10151653%2Frsz_pm_2_.jpg&w=1920&q=75)
Um grupo de trabalho (GT) formado por profissionais de diferentes áreas da segurança pública ficou responsável por elaborar uma proposta de diretriz nacional para o uso de câmeras corporais em policiais. A portaria com os nomes dos integrantes desse grupo entrou em vigor nesta segunda-feira (28/8).
O objetivo é a elaboração de uma minuta de portaria que vai definir o uso das câmeras corporais no país. O prazo para a conclusão dos trabalhos é 27 de outubro, com possibilidade de prorrogação por mais 60 dias.
Participam desse grupo servidores, policiais militares, bombeiros, peritos criminais e guardas municipais de São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul.
O GT foi criado pelo secretário Nacional de Segurança Pública, o ex-deputado do PSB de Pernambuco, Tadeu Alencar. A secretaria é vinculada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP).
Promessa
O uso das câmeras nas fardas em nível nacional é uma promessa do ministro da Justiça, Flávio Dino, desde que ele foi indicado para o cargo.
Dino chegou a dizer que o uso das câmeras seria uma exigência aos estados para receber repasses do Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP), verba bilionária em que 50% vai direto para as unidades da federação.
No entanto, as regras de uso do FNSP foram divulgadas em portarias no início de agosto e o uso das câmeras foi mencionado como uma opção de investimento e não como uma exigência.
Dino explicou que o debate sobre o assunto ainda está ocorrendo. “Quando for concluído, aí mudaremos a portaria”.