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Promotora é designada para acompanhar caso de sargento com drogas

Ângela Montenegro foi designada pelo procurador-geral da Justiça, Jaime Miranda. A decisão saiu no Diário Oficial desta terça-feira

atualizado

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sargento militar cocaína
1 de 1 sargento militar cocaína - Foto: Reprodução

O procurador-geral da Justiça Militar, Jaime Cassio Miranda, designou a promotora de Justiça Militar Ângela Montenegro Taveira, do Ministério Público Militar (MPM), para acompanhar o caso de Manoel Silva Rodrigues, segundo-sargento da Aeronáutica preso com 39 quilos de cocaína na Espanha. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira (02/07/2019).

Rodrigues foi preso no aeroporto de Sevilha, na Espanha. Ele estava com 39 kg de cocaína na comitiva da Presidência que acompanhava Jair Bolsonaro (PSL) no encontro da cúpula do G20, em Osaka, no Japão.

O sargento está em uma cadeia pública da Espanha, onde aguarda julgamento. No Brasil, a situação é apurada por meio de um Inquérito Policial Militar (IPM) instaurado pela FAB. Se condenado, o militar será excluído da Aeronáutica, além de cumprir pena pelo crime cometido.

Antes da prisão, o sargento vivia em um apartamento em Taguatinga, distante 33 quilômetros do centro de Brasília. Ele tinha uma dívida de R$ 1.381,25 referente a três parcelas do condomínio. O militar só quitou o débito após ter sido processado pela administração do local. Nessa segunda-feira (01/07/2019), a polícia vasculhou o conjunto de prédios ao lado do imóvel funcional onde a ex-mulher do militar reside.

O preço de uma propriedade no condomínio em Taguatinga onde o sargento morava varia de R$ 150 mil a 210 mil (há opções de dois e três quartos), com aluguéis de R$ 1 mil a R$ 1,6 mil.

O militar ainda está sendo investigado por, supostamente, ter saído de um apartamento funcional e o deixado para a ex-mulher e os filhos. Se comprovado, Rodrigues descumpriu o regulamento da Secretaria de Patrimônio da União (SPU).

Em nota enviada ao Metrópoles, a Força Aérea Brasileira (FAB) confirmou a investigação. “O militar é permissionário de um Próprio Nacional Residencial (PNR) em Brasília (DF) e há, em andamento, um processo administrativo para apurar possíveis irregularidades”, resume o texto.

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