Promotor é investigado por suposto envolvimento com facção criminosa
Promotor do Acre investigado pelo MP teria usado teria usado sua atuação profissional para, supostamente, favorecer criminosos
atualizado
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O promotor Tales Fonseca Tranin, do Acre, está sendo investigado pelo Ministério Público Estadual (MP-AC) por um suposto envolvimento com organização criminosa.
Desde 2019, Tranin atua na 4ª Promotoria Criminal de Execução Penal e Fiscalização de Presídio, e foi figura central nas negociações durante a rebelião no Presídio de Segurança Máxima Antônio Amaro, em Rio Branco, em julho de 2023.
O procedimento contra Tranin foi aberto após solicitação do procurador-geral do MP-AC, Danilo Lovisaro do Nascimento. A investigação foi autorizada pelo Tribunal de Justiça do Acre (TJ-AC), já que Tranin possuí foro privilegiado.
De acordo com decisão interlocutória, divulgada nessa quarta-feira (11/9) no Diário Oficial de Justiça, Tranin teria usado sua atuação profissional para, supostamente, favorecer criminosos.
“Inicialmente, cumpre registrar que durante a Sindicância, verificou-se a existência de indícios de que o membro deste Parquet teria, supostamente, favorecido, por meio de sua atuação profissional, criminoso”, diz a decisão do desembargador do Tribunal de Justiça do AC Samoel Evangelista.