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Promotor de SP vê “indícios” de que Luciano Ayan tinha pornografia infantil

Empresário cujo verdadeiro nome é Carlos Augusto Afonso foi preso em julho em operação que investigava movimentações de membros do MBL

atualizado

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1 de 1 Luciano-Ayan - Foto: Reprodução

Entre o material apreendido na residência do empresário que se apresentava como Luciano Ayan nas redes sociais em uma operação para investigar lavagem de dinheiro em julho deste ano, técnicos do Ministério Público de São Paulo identificaram material pornográfico “envolvendo, ao que parece, crianças e/ou adolescentes”.

O promotor responsável pelo processo da operação que mirou membros do Movimento Brasil Livre (MBL), Marcelo Mendroni, do Grupo Especial de Delitos Econômicos do MPSP, pediu à Justiça para investigar Ayan, cujo verdadeiro nome é Carlos Augusto Afonso, com base em artigos do Estatuto da Criança e do Adolescente.

No documento, o promotor trata como “conduta atípica” a farta quantidade de material pornográfico encontrado e diz que “como parte do material também contêm fotos/vídeos aparentemente de crianças e adolescentes, se faz necessário um aprofundamento das investigações”.

O pedido de investigação circula nas redes sociais e o MPSP confirmou ao Metrópoles a autenticidade do documento, cujo acesso não está aberto ao público no processo.

A notícia foi divulgada pelo site Senso Incomum, ligado à militância bolsonarista.

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Renan Santos é um dos líderes do MBL
O empresário foi preso pela Polícia Civil de São Paulo por causa de um inquérito envolvendo o MBL
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Veja a parte final do requerimento do MPSPpedindo uma investigação

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Renan Santos é um dos líderes do MBL

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O empresário foi preso pela Polícia Civil de São Paulo por causa de um inquérito envolvendo o MBL

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Em julho, quando a operação foi deflagrada e empresários supostamente ligados ao MBL, como Ayan, foram para a cadeia, o diretor do movimento Renan Santos acusou o promotor de ação com motivação política. Para Santos, a operação foi totalmente baseada em “fake news” espalhadas nas redes sociais por “minions”, forma como ele se refere aos apoiadores do presidente Jair Bolsonaro.

Para o dirigente do MBL, o promotor Marcelo Mendroni está buscando “se aparecer” com a ação.

“Marcelo Mendroni, que gosta de aparecer, fez isso [ação] para se aparecer. É um caso clássico de abuso de autoridade. Do ponto de vista jurídico, isso é bosta”, disse ele, que mencionou uma suposta simpatia do investigador pelo bolsonarismo.

O que diz Ayan

No Twitter, o empresário que usa o nome Luciano Ayan foi questionado por internautas e não falou muito, mas deu a entender que se sente vítima de uma perseguição judicial.

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