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Proibida de bloquear estradas, PRF quer garantir “direito de voto”

Segundo Alberto Raposo, diretor-executivo da PRF, a corporação está seguindo a portaria conjunta do TSE e MJSP “na íntegra”

atualizado

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1 de 1 Imagem colorida de Alberto Raposo, diretor-executivo da PRF - Metrópoles - Foto: Reprodução/CNN

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que trabalha para garantir o “direito constitucional de voto” aos mais de 155 milhões de eleitores brasileiros neste domingo (6/10) de eleições municipais de 2024.

A jornalistas o diretor-executivo da PRF, Alberto Raposo, afirmou que a corporação está seguindo a portaria conjunta do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) “na íntegra”.

“Todos os esforços, hoje, estão direcionados para garantir que a sociedade possa votar com tranquilidade dentro daquilo que está estabelecido. Todo o nosso efetivo, mais de 2 mil pessoas e mais de 600 viaturas, está no trecho para poder garantir essa facilidade e tranquilidade para sociedade garantir seu direito constitucional de voto”, destacou.

Confira a página especial das Eleições de 2024.

Raposo anunciou que o balanço das ocorrências será divulgado apenas no fim do dia: “Não estamos trabalhando com um balanço parcial. Mas estamos fazendo tudo para deixar as informações disponíveis”.

PRF nas eleições gerais de 2022

O comando da PRF foi investigado pelas ações durante as eleições de 2022. À época, a corporação fez diversas blitze e fechou trechos de rodovias, o que atrasou a ida de milhares de eleitores aos locais de votação.

Segundo o relatório do MJSP enviado à Controladoria Geral da União (CGU), a PRF fiscalizou, entre 28 e 30 outubro, 2.185 ônibus no Nordeste, região onde o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) era indicado como favorito pelas pesquisas contra Jair Bolsonaro (PL). No Sudeste, o número foi menor, com 571 ônibus fiscalizados.

No relatório, foram identificados três “desvios de padrão” da PRF:

  • Número maior de operações da PRF na Região Nordeste do que nas demais;
  • Uma susposta mudança de planejamento no que havia sido programado para o 1º e 2º turnos;
  • A determinação para que a PRF atuasse com mais rigor e em parceria com a Polícia Federal.

Esse esquema dos policiais rodoviários causou a exoneração e a prisão do ex-diretor-geral da PRF Silvinei Vasques, investigado pela Polícia Federal (PF) por interferir no processo eleitoral de 2022. Atualmente, ele está solto.

Para atender as ordens do governo Bolsonaro, a PRF, ainda chefiada por Vasques, solicitou mais verba para endurecer as ações no Nordeste durante o 2º turno. A corporação recebeu mais de R$ 3 milhões para colocar a ordem em prática e fazer as blitze que poderiam impactar no acesso dos eleitores às zonas de votação.

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