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Professora implorou para não ser morta antes de ser carbonizada no Rio

Professora teria sido queimada viva. Vítima foi imobilizada e amarrada ao chegar na casa da mãe da ex-namorada

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1 de 1 Imagem colorida mostra A professora Vitória Romana Graça tinha 26 anos e foi morta carbonizada - Metrópoles - Foto: Redes sociais/Reprodução

GoiâniaVítima de um crime brutal, a professora Vitória Romana Graça, de 26 anos, teria chorado e reforçado “a todo tempo” que obedeceria os agressores, além de ter implorado para que não fosse morta. A revelação foi feita pelo terceiro suspeito de participação do crime, Edson Alves Viana Júnior, em depoimento à Polícia Civil do Rio de Janeiro.

Edson auxiliou a irmã Paula Custódio Vasconcelos e a sobrinha, de 14 anos (ex-namorada da professora), no sequestro e na morte de Vitória. A professora foi encontrada morta e carbonizada na última sexta-feira (11/8) na comunidade Cavalo de Aço, em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.

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A professora Vitória Romana Graça tinha  26 anos e foi morta carbonizada
O corpo de Vitória Romana Graça, 26 anos, foi encontrado carbonizado em uma casa na zona oeste do Rio
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Criminosos teriam tentado resgate para manter Vitória Romana Graça viva

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A professora Vitória Romana Graça tinha 26 anos e foi morta carbonizada

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O corpo de Vitória Romana Graça, 26 anos, foi encontrado carbonizado em uma casa na zona oeste do Rio

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Nenhum mal

Um dia antes do crime, a mãe da ex-namorada de Vitória foi até a escola onde ela trabalhava para questionar bloqueios em perfis de redes sociais. Na ocasião, a mulher também pediu esclarecimentos sobre o término do relacionamento da professora com a filha. As duas conversaram cerca de 15 minutos e, depois da insistência de Paula, a vítima resolveu ir até a casa da mulher, em Senador Camará, na Zona Oeste do Rio.

À polícia, Edson relatou que acompanhou a irmã e foi para a casa dela, onde esperaram a vítima que chegou por volta das 21h daquele dia. Segundo ele, Paula estava decidida a matar Vitória e o crime foi premeditado antes da chegada dela.

Vitória foi imobilizada assim que entrou na casa, com a ajuda de Edson e da ex-namorada. Ela foi amarrada em uma cadeira com fitas adesivas. Nesse momento, a vítima foi extorquida e, segundo o suspeito, “Vitória, chorando a todo tempo, dizia que iria dar o que eles quisessem, que não era para fazer nada de mal a ela”, disse ele à corporação.

Apesar da contribuição da professora durante o sequestro e nas extorsões, os suspeitos teriam decidido enforcá-la com uma corda, colocando-a numa mala e ateando fogo em seguida. De acordo com o laudo cadavérico, Vitória morreu por inalação de fumaça e seu corpo foi carbonizado.

Resgate

Segundo a Polícia Civil do RJ, mãe e filha ainda tentaram pedir resgate à família da professora e acessaram a conta bancária dela para fazer uma transferência. Ao tentar fugir, elas acabaram encontradas pelos investigadores.

De acordo com o site O São Gonçalo, parceiro do Metrópoles, Vitória teve um relacionamento com a adolescente apreendida e ajudava a família com cestas básicas, mas havia decidido se afastar devido à pouca idade da menina. Segundo as investigações, mãe e filha, descontentes, atraíram a ex-namorada da adolescente até o cativeiro. Segundo a 35ª DP, a mãe da menor, que participou do crime, já tinha mandado de prisão em aberto por roubo qualificado.

Vitória era professora contratada do município há quatro meses e dava aula na Escola Municipal Oscar Thompson, em Santíssimo. O sumiço dela foi registrado na 35ª DP, ainda na sexta-feira (11/8). Nas redes, familiares e pais de estudantes pediam informações do paradeiro da pedagoga. “Se alguém souber de alguma notícia sobre ela, avisem, por favor, ela é professora da minha filha, estamos desesperados por notícia”, escreveu uma mãe.

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