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Professora é agredida por aluno de 15 anos após expulsá-lo da sala

Ela pediu para o estudante colocar o livro sobre a mesa. O jovem se irritou e a discussão foi parar na diretoria

atualizado

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Professora SC
1 de 1 Professora SC - Foto: Facebook/Reprodução

Uma professora desabafou no Facebook após ter sido agredida por um aluno dentro da diretoria da escola. Marcia Friggi, que dá aulas no Centro de Educação de Jovens e Adultos em Idaial (SC), conta que o garoto de 15 anos ficou irritado quando ela pediu para ele colocar o livro sobre a mesa.

O aluno estaria com o livro apoiado na perna quando a docente fez a intervenção. Ele teria respondido com palavrões, e a professora o encaminhou para a diretoria, onde a discussão continuou. O jovem a acusou de mentir, mas ela afirmou que toda a classe tinha testemunhado o diálogo.

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Segundo um relato da professora no Facebook, ela pediu para que o jovem colocasse o livro sobre a mesa
O garoto se revoltou com o pedido e disse que colocaria "onde quisesse"
Revoltada com a grosseria, ela o mandou para a sala da diretora
Antes de sair, o menino arremessou o livro no rosto da professora
Na direção, ela contou o ocorrido
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A professora Marcia Friggi foi agredida por um aluno da escola

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Segundo um relato da professora no Facebook, ela pediu para que o jovem colocasse o livro sobre a mesa

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O garoto se revoltou com o pedido e disse que colocaria "onde quisesse"

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Revoltada com a grosseria, ela o mandou para a sala da diretora

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Antes de sair, o menino arremessou o livro no rosto da professora

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Na direção, ela contou o ocorrido

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Foi quando o jovem partiu para cima dela dando socos

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O último soco foi tão forte que a jogou contra a parede

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No Facebook, a professora diz estar "dilacerada"

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Procurada, a professora não falou sobre o caso

No local, a professora ainda estava falando quando ele começou a agredi-la. O último soco foi tão forte que a fez bater contra a parede, segundo o relato de Marcia. No texto que foi para as redes sociais, ela disse “estar dilacerada”, não apenas fisicamente, psicologicamente também. Afirmou ainda que se sentiu desamparada, e que sofre pela condição de trabalho dos professores nas escolas brasileiras.

Procurada pelo Metrópoles, a professora não falou sobre o caso. A Secretaria de Educação da cidade também não respondeu.

Leia o relato completo:

DILACERADA
Estou dilacerada. Aconteceu assim:
Ele estava com o livro sobre as pernas e eu pedi:
– Coloque seu livro sobre a mesa, por favor.
– Eu coloco o livro onde eu bem quiser.
– As coisas não são assim.
– Ahhh, vai se foder.
– Retire-se por favor.
Ele levantou para sair, mas no caminho jogou o livro na minha cabeça. Não me feriu, mas poderia. Na direção eu contei o que tinha acontecido. Ele retrucou que menti e eu tentei dizer:
– Como, menti? A sala toda viu… Não deu tempo para mais nada. Ele, um menino forte de 15 anos, começou a me agredir. Foi muito rápido, não tive tempo ou possibilidade de defesa. O último soco me jogou na parede.
Estou dilacerada por ter sido agredida fisicamente. Estou dilacera por saber que não sou a única, talvez não seja a última. Estou dilacera por já ter sofrido agressão verbal, por ver meus colegas sofrerem. Estou dilacera porque dilacera porque me sinto em desamparo, como estão desamparados todos os professores brasileiros. Estamos, há anos l, sendo colocados em condição de desamparo pelos governos. A sociedade nos desamparou. A vida…
Lembrei dos professores do Paraná que foram massacrados pela polícia, não teve como não lembrar.
Estou dilacerada pelos meus bons alunos, que são muitos e não merecem nossa ausência.
Estou dilacerada, mas eu me recupero e vou dedicar a minha vida para que NENHUM PROFESSOR BRASILEIRA passe por isso
NUNCA MAIS. (Não sei se cometi erro ao escrever, perdoem. )

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