Professora é acusada de prender mãos e colar boca de criança com fita
Caso com professora e aluno aconteceu no Centro Integrado de Educação Infantil (CIEI) Bem-Me-Quer, em Fernando de Noronha (PE)
atualizado
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Uma criança, de 4 anos, teve as mãos presas e a boca colada com fita adesiva pela professora. O caso aconteceu no Centro Integrado de Educação Infantil (CIEI) Bem-Me-Quer, em Fernando de Noronha (PE).
A criança contou para a família sobre o que aconteceu, e logo os parentes procuraram a direção da instituição para tomar providências.
Além da professora, duas assistentes estavam presentes na sala de aula no momento da agressão. O local é responsável por atender aproximadamente 230 crianças com idade entre zero e seis anos.
Reunião discutirá caso da professora
O caso está na ata de reunião realizada na instituição para discutir o assunto.
Segundo relato da professora, ela “confessou que amarrou as mãos da criança com uma fita e não lembra se colou a fita na boca da criança”. A mesma pediu desculpa para os familiares da criança. As informações são do G1.
A professora e as assistentes foram afastadas das atividades na escola. Além disso, um Processo Administrativo Específico (PAE) foi aberto para esclarecer o caso.
Ao Metrópoles, a Instituição explicou que assim que a direção tomou conhecimento do caso, a família e o Conselho Tutelar foram acionados. “A Administração de Fernando de Noronha esclarece ainda que, logo após a reunião realizada na terça (2/7), com os responsáveis da criança, Conselho Tutelar, Napp, a professora e as assistentes, que presenciaram o ocorrido e se omitiram, foram tomadas medidas emergenciais, como o afastamento imediato das colaboradoras e a abertura de Processo Administrativo Específico (PAE)”, informa em nota.
A Instituição também explicou que o caso ocorreu no mês de abril e acompanhado pelo superintendente da pasta e pela gestora do Ciei Bem-Me-Quer.
“Na ocasião, a mãe relatou que o machucado nas costas da criança teria sido ocasionado por uma queda no banheiro, na hora do banho, e que a própria criança teria contado. Porém, a assistente responsável pelo aluno e as demais que estavam no momento afirmaram que não presenciaram nenhuma queda. Mesmo assim, a direção da unidade escolar tomou as providências cabíveis, afastando a colaboradora e encaminhando o caso para o Conselho Tutelar”, concluiu a Instituição.