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Professor que mantinha mulher em condições de escravidão é afastado

A empregada doméstica Madalena Gordiano foi resgatada pelo Ministério Público do Trabalho da casa da família do docente

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Madalena Fantástico
1 de 1 Madalena Fantástico - Foto: Reprodução/Fantástico

A Fundação Educacional de Patos de Minas (Fepam), entidade mantenedora do Centro Universitário de Patos de Minas (Unipam), afastou o professor Dalton César Milagres Rigueira, investigado por manter uma mulher em condições análogas à escravidão.

Em uma denúncia mostrada na edição desse domingo (20/12) do Fantástico, o Ministério Público do Trabalho (MPT) resgatou a empregada doméstica Madalena Gordiano da casa da família do professor. Ela não recebia salário mínimo, não tinha carteira assinada, férias ou descanso remunerado durante a semana.

A Unipam e Fepam comunicaram, por meio de nota, nesta segunda-feira (21/12), o afastamento de Darlan e informaram que as medidas cabíveis e legais já estão sendo tomadas.

Ambas afirmaram que só tomaram conhecimento dos fatos após a denúncia realizada pela mídia.

O advogado Brian Epstein Campos, que defende a família do professor, informou por nota que ainda não teve conhecimento de todas as informações que envolvem Madalena, que a divulgação é prematura e irresponsável e viola direitos e dados sensíveis da família, uma vez que não houve sentença de culpa.

Situação análoga à escravidão

Auditores fiscais do Trabalho e a Polícia Federal libertaram a empregada doméstica Madalena Gordiano, uma mulher negra, de 46 anos, que vivia em condições análogas às de escravidão, em Patos de Minas (MG).

A mulher foi resgatada no fim de novembro, após uma investigação do Ministério Público do Trabalho (MPT). A situação mudou depois que vizinhos desconfiaram dos pedidos feitos por Madalena, que deixava bilhetes em baixo da porta dizendo que precisava de dinheiro para comprar materiais de higiene pessoal.

Aos 8 anos de idade, Madalena bateu à porta de uma casa para pedir comida. A professora Maria das Graças Milagres, dona da residência onde ela buscou ajuda, ofereceu-se para adotá-la, mas o ato nunca foi formalizado.

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Ela trabalhava como empregada doméstica na casa do professor universitário Dalton César Milagres Rigueira, que lecionava no Centro Universitário de Patos de Minas (Unipam)
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Ela trabalhava como empregada doméstica na casa do professor universitário Dalton César Milagres Rigueira, que lecionava no Centro Universitário de Patos de Minas (Unipam)

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