metropoles.com

Professor paranaense recebe Pix errado, devolve e fica no prejuízo

Professor e o banco estornaram o valor de R$ 700 depositados por engano. Ou seja, a pessoa que fez a transferência errada ficou com R$ 1.400

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Hugo Barreto/Metrópoles
PIX – plataforma de pagamentos e transferências instantâneas do BC, A plataforma de pagamentos e transferências é uma inovação que vai trazer custos menores para usuários e para o sistema financeiro. fotos para Banco de imagens professor Fotos Hugo Barreto/Metrópoles
1 de 1 PIX – plataforma de pagamentos e transferências instantâneas do BC, A plataforma de pagamentos e transferências é uma inovação que vai trazer custos menores para usuários e para o sistema financeiro. fotos para Banco de imagens professor Fotos Hugo Barreto/Metrópoles - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

O professor paranaense Luiz Cezar Lustosa Garbini, morador de Fazenda Rio Grande, na Região Metropolitana de Curitiba, enfrenta um problema desde que devolveu um Pix de R$ 700 depositado na conta bancária dele por engano.

Luiz devolveu os R$ 700 para a pessoa que havia feito a transferência por engano. No entanto, o banco também estornou o dinheiro. Ou seja: quem transferiu os R$ 700 por engano, no fim das contas, recebeu R$ 1.400.

Ele explicou que o estorno foi feito pelo banco após o próprio homem que tinha realizado a transferência inicial solicitar o reembolso.

“O valor original que eu tinha era R$ 1 mil. Quando eu recebi os R$ 700 dele, eu fiquei com R$ 1.700, mas daí eu enviei o Pix para ele e eu voltei para os meus R$ 1 mil. Só que passou 15 minutos, eu entrei na minha conta e eu estava só com R$ 300”, disse Luiz ao G1.

Segundo Luiz, ele entrou em contato com o homem explicando a situação, mas ainda assim o rapaz não quis devolver o valor.

Professor se sente “desacreditado”

Luiz diz que recebeu uma mensagem, na sexta-feira (27/6), de uma pessoa desconhecida, alegando que fez uma transferência para a conta dele por engano.

Como a chave Pix de Luiz é seu próprio número de telefone, o homem conseguiu contato com ele facilmente.

Depois que o homem explicou a confusão da transferência feita por engano, o professor identificou que, de fato, o valor estava em sua conta. Imediatamente, ele devolveu o dinheiro.

Minutos depois, quando precisou acessar a conta bancária novamente, notou o prejuízo: “Além de eu ter feito o Pix para ele, o banco também fez a devolução do valor para ele. Me senti desacreditado que o cara teve essa atitude logo após eu ter sido honesto com ele”, lamentou.

Ao perceber o que aconteceu, Luiz acionou o homem, que debochou e o bloqueou do WhatsApp.

Tentativa de solução

Luiz entrou em contato com o Mercado Pago, banco no qual possui conta, para buscar uma solução para o ocorrido.

A instituição bancária disse a Luiz que abririam um processo de verificação de fraude. O Mercado Pago prometeu dar uma resposta a Luiz em até 10 dias.

Em situações como a de um Pix por engano, ficar com o dinheiro alheio pode configurar crime de apropriação indébita, segundo o Código Penal. A pena vai de 1 a 4 anos de prisão.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?