Produtores rurais de Goiás fazem manifesto e declaram apoio a Lula
Durante evento na manhã desta quarta-feira (26/10), ruralistas lançaram o manifesto “Agro pela Democracia”
atualizado
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Goiânia – Produtores rurais de Goiás lançaram, na manhã desta quarta-feira (26/10), durante evento na capital goiana, o manifesto do movimento “Agro pela Democracia”. O encontro reuniu diversos agropecuaristas, além da senadora e ex-ministra da Agricultura Kátia Abreu (PP-TO), que declararam apoio ao ex-presidente e candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O documento é assinado por Jalles Fontoura (ex-deputado federal e produtor rural), Rodrigo Zani (presidente do Sindicato Rural de Nerópolis e ex-presidente da Juventude do PSDB em Goiás), Flávio Faedo (produtor rural), José Eliton (produtor rural e ex-governador pelo PSDB e, atualmente, filiado ao PSB) e Fernando Tibúrcio (advogado, produtor rural e candidato a vice-governador nas eleições de 2022).
Na ocasião, a senadora, líder do setor agropecuário, afirmou que os produtores que apoiam Bolsonaro estão equivocados. Segundo ela, a imagem do país está comprometida no exterior, em razão dos ataques feitos à China durante o governo Bolsonaro, além do desmatamento da Amazônia, que, segundo ela, “está nos afastando cada vez mais da Europa”.
Katia Abreu declarou apoio a Lula e afirmou que, se o petista não for eleito, “o prejuízo seria certo para agropecuária brasileira”.
Agro pela Democracia
O manifesto lançado nesta quarta aponta que “não há outro caminho para o agronegócio” a não ser o apoio à chapa formada por Lula (PT) e Geraldo Alckmin (PSB). O documento deve ser colocado em plataforma on-line para receber assinaturas.
“O agronegócio é um robusto ativo do Brasil nas relações comerciais com o mundo, mas precisamos garantir uma conjuntura política que não coloque em xeque os valores democráticos que permitiram que alcançássemos esse patamar de solidez. Estabilidade política permite que a nossa agroindústria permaneça competitiva no plano internacional”, destaca trecho do documento.
“É preciso reforçar o papel da agricultura familiar no abastecimento das cidades e garantir acesso à inovação e à tecnologia. É preciso que o investimento público no setor seja retomado e que linhas de financiamento sejam ampliadas. É necessário viabilizar o seguro rural e que uma política nacional seja implementada com a retomada dos estoques reguladores”, prossegue.