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Procurador quer que TCU vete Bolsonaro de “propagandear uso da cloroquina”

Lucas Rocha Furtado ainda pede que o presidente repare os cofres do Estado caso esteja sendo tratado com verba pública

atualizado

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Isac Nóbrega/PR
Jair Bolsonaro de perfil
1 de 1 Jair Bolsonaro de perfil - Foto: Isac Nóbrega/PR

O subprocurador Lucas Rocha Furtado, do Ministério Público, junto ao Tribunal de Contas da União (MPTCU), pede que o TCU obrigue o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), a parar de “propagandear o uso da cloroquina e da hidroxicloroquina no trato da Covid-19“. Para ele, o chefe do Executivo indica um medicamento que não tem eficácia comprovada.

Na ação, ele também recomenda que Bolsonaro repare os cofres do Estado “caso as despesas com o seu tratamento contra o novo coronavírus estejam sendo custeadas com recursos públicos”.

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Bolsonaro almoça com embaixador americano e ministros
Bolsonaro, ministros e o embaixador dos EUA no Brasil, Todd Chapman
Bolsonaro, sem máscara, fala com apoiadores
Bolsonaro durante coletiva no Palácio do Planalto
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Bolsonaro já testou positivo para o novo coronavírus e disse ter tomado cloroquina no tratamento

Reprodução/CNN
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Bolsonaro almoça com embaixador americano e ministros

Reprodução/redes sociais
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Bolsonaro, ministros e o embaixador dos EUA no Brasil, Todd Chapman

Divulgação
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Bolsonaro, sem máscara, fala com apoiadores

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Bolsonaro durante coletiva no Palácio do Planalto

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Presidente circulando de máscara pelo Palácio da Alvorada

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Bolsonaro apresenta caixas de cloroquina a apoiadores e à imprensa, em abril de 2020

Raphael Veleda/Metrópoles
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Em 26 de março de 2020, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) levou uma caixa do medicamento Reuquinol para a reunião com os líderes do G20, que tratou da crise global da pandemia do novo coronavírus

Marcos Corrêa/PR

O documento aponta que não há comprovação científica de que a droga seja de fato eficaz no tratamento da doença, que já matou mais de 72 mil brasileiros. Bolsonaro é um dos defensores do uso do medicamento. Após anunciar que foi diagnosticado com o vírus, ele publicou vídeo no qual tomava um comprimido de cloroquina.

“A crua verdade é que a massa de brasileiros, em grande parte, ignorante e sem instrução, não tem meios nem condições de decidir pelos adequados caminhos a trilhar nesta horrível crise pandêmica”, afirma o documento assinado por Rocha Furtado.

“Essa importante e crucial tarefa cabe às autoridades científicas e à OMS [Organização Mundial da Saúde], bem como aos políticos e aos gestores públicos que se alinhem às diretrizes por elas estabelecidas. Destarte, é de se deduzir que somente políticos e gestores públicos mal-intencionados ou irresponsáveis agem de forma a contrariar o norte apontado pela comunidade científica e pela OMS nesta pandemia”, diz trecho do texto.

Veja a íntegra da representação:

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