Procurador que espancou chefe em SP pode ser multado em R$ 16 mil
Caso é investigado pela Secretaria da Justiça e Cidadania do Governo do Estado de SP, que abriu processo administrativo
atualizado
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São Paulo – As agressões contra a procuradora-geral Gabriela Samadello Monteiro de Barros, na cidade de Registro, no interior de São Paulo, são investigadas pela Secretaria da Justiça e Cidadania do Governo do estado. Segundo a pasta, o agressor Demétrius Oliveira de Macedo pode ser multado administrativamente em cerca de R$ 16 mil após a conclusão do processo.
A investigação administrativa no caso de defesa da igualdade de gêneros é algo recente. Ao G1, o secretário Fernando José da Costa explicou que a lei para punir a discriminação contra mulheres foi criada em 2021, mas o decreto que regulamenta a legislação só foi assinado em março de 2022.
“A partir de agora, no estado de São Paulo, quem praticar qualquer discriminação contra uma mulher, física ou juridicamente, vai ser punido administrativamente. As denúncias podem ir além da violência doméstica, entra também a discriminação por uma não oportunidade de emprego, melhor salário e ofensa verbal”, explicou.
De acordo com Oliveira, qualquer pessoa pode denunciar e imagens em fotos e/ou vídeos são suficientes para abertura do processo administrativo.
“Essas medidas também são pedagógicas, pois educam as pessoas a respeitarem as mulheres. Quando dói no bolso as pessoas pensam antes de em praticar ou não uma violência como essa”, completou.
Agressão à procuradora-geral
O procurador Demétrius Oliveira de Macedo agrediu, no dia 20/6, com extrema violência a procuradora-geral Gabriela Samadello Monteiro de Barros, 39 anos, que era sua chefe. Uma colega de trabalho filmou parte do espancamento que aconteceu na prefeitura de Registro.
De acordo com a vítima, a série de agressões durou cerca de 20 minutos e contou com socos e chutes.
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