Procurador-geral se reúne com familiares de Marielle e Anderson no Rio
O encontro, no Ministério Público do estado, foi para esclarecer os esforços para prender o mandante dos crimes, que ocorreram há três anos
atualizado
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Rio de Janeiro – Há três anos, as famílias da vereadora Marielle Anderson, do PSol, e do motorista Anderson Gomes, assassinados em março de 2018, esperam pela prisão do mandante dos crimes, ainda não identificado. Na manhã desta segunda-feira, o procurador-geral de Justiça, Luciano Mattos, recebeu a família da parlamentar, do motorista e representantes da Anistia Internacional, no Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ).
Recentemente, o órgão criou uma força-tarefa para dar continuidade às investigações com a Delegacia de Homicídios.
“Nós temos uma preocupação especial com as investigações relacionadas às mortes e queremos deixar claro que o MPRJ está à disposição dos familiares tanto no sentido de dialogar sobre o andamento, quanto no de receber contribuições”, afirmou Luciano Mattos.
A mãe de Marielle, Marinete da Silva, disse acreditar em ação conjunta para elucidar o caso. “A atuação conjunta dos órgãos de investigação, coletivamente, vai nos ajudar a chegar aonde precisamos. E é fundamental que possamos manter isso vivo e presente”, afirmou a mãe de Marielle.
A coordenadora da Força-Tarefa, Simone Sibilio, ressaltou as dificuldades para elucidar o caso. “Desde que ingressei no MPRJ, há 17 anos, nenhum caso exigiu a atenção que está sendo dada aos assassinatos de Marielle e Anderson. Nos chamou muito a atenção, desde o início das investigações, que o crime foi pensado minuciosamente, com nuances diferenciadas, e, por isso, a identificação dos executores foi um grande feito”, afirmou.