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Procurador diz que ministro da Justiça não consultou PF sobre ações

Investigador da Operação Cobra, que prendeu o ex-presidente do BB e da Petrobras Aldemir Bendine, criticou Torquato Jardim

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GERALDO BUBNIAK/AGB/ESTADÃO CONTEÚDO
procurador da República, Athayde Ribeiro Costa
1 de 1 procurador da República, Athayde Ribeiro Costa - Foto: GERALDO BUBNIAK/AGB/ESTADÃO CONTEÚDO

Durante coletiva de imprensa sobre a Operação Cobra — 42ª fase da Lava Jato —, que prendeu nesta quinta-feira (27/7) o ex-presidente da Petrobras e do Banco do Brasil, Aldemir Bendine, o procurador da República Athayde Ribeiro Costa fez críticas ao atual ministro da Justiça, Torquato Jardim, no que tange às ações.

Segundo o investigador, diferente do ex-ministro da pasta e atual ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, que disse que queria fortalecer a PF, Torquato Jardim não procurou a Polícia Federal para saber as condições do efetivo. Para Ribeiro Costa, o chefe da Justiça também não perguntou se era suficiente o número de agentes.

“Essa é uma responsabilidade dele. A Lava Jato está no auge de sua maturidade. A força-tarefa é uma prioridade no MPF com o procurador-geral Rodrigo Janot e assim deve ser com a sucessora Raquel Dodge”, criticou Ribeiro Costa.

Já representantes da Polícia Federal na coletiva tentaram minimizar eventuais riscos à continuidade da operação na instituição. Rebateram afirmações de que houve o fim do grupo dedicado à Lava Jato na PF e redução do efetivo. Segundo eles, somente houve uma reorganização administrativa, que colocou a força-tarefa sob o guarda-chuva da Delegacia de Combate à Corrupção e Desvio de Verbas Públicas (Delecor).

Respondendo pergunta da imprensa sobre o fato de o pedido à Justiça para expedição da operação ter sido realizado pelo MPF, quando costuma ser feito pela PF, o delegado Igor Romário de Paula disse que isso não é “relevante”.

“É um trabalho conjunto. Há momentos em que o pedido é feito pelo MPF e outros em que é feito pela PF. Da mesma maneira, há períodos em que há mais de operação por semana e há outros períodos em que demora um mês ou dois por outra operação. Como disse o juiz Sergio Moro, isso não é seriado”, disse, completando que as operações acontecem conforme as investigações vão evoluindo.

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