Procurada pelo FBI, Patrícia Lélis deixa escapar a localização; veja
Patrícia Lélis foi incluída na lista de procurados do FBI por fraude eletrônica, transações monetárias ilegais e roubo de identidade
atualizado
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A brasileira Patrícia Lélis, procurada pela polícia federal dos Estados Unidos, deixou a sua localização escapar em uma publicação na rede social X (antigo Twitter). Ela postou uma gravação de uma tela de celular, nesta quarta-feira (17/1), em que mostra a temperatura na cidade de Cuauhtémoc, no México.
Lélis é acusada de fraude eletrônica, transações monetárias ilegais e roubo de identidade agravado. O nome dela foi incluído na lista de procurados do FBI [Federal Bureau of Investigation]. O caso ganhou grande repercussão no Brasil e também no exterior.
A gravação foi divulgada por Patrícia Lélis para mostrar que um suposto jornalista norte-americano teria entrado em contato com ela por meio do X. A localização está no fim do vídeo.
Também nas redes sociais, ela afirma que está protegida em outro país, e que o governo dos Estados Unidos tem a versão dele.
“Estou protegida em outro país, entreguei os documentos que tenho e estou sendo representada por um dos melhores advogados do país”, escreveu a brasileira.
“O governo norte-americano tem a versão deles, eu tenho a minha, que inclui e-mails, fotos, vídeos e ligações. Vocês acham que internet é feita para ser tribunal, e não é assim que as coisas funcionam”, completou Patrícia.
Conheça Patrícia Lélis
Patrícia Lélis é natural de Brasília e ganhou visibilidade nacional após acusar o pastor e deputado federal Marco Feliciano (PL-SP) de tentativa de estupro. O caso ocorreu em 2016, e ela também teria acusado um assessor do político de sequestro e cárcere privado.
Nas eleições de 2018, ela chegou a se candidatar a deputada federal, mas não conseguiu os votos necessários para obter uma cadeira na Câmara.
Fraude milionária
As autoridades norte-americanas a acusam de aplicar golpes em clientes ao se passar por advogada de imigração. Segundo o governo dos Estados Unidos, as vítimas tiveram um prejuízo estimado em R$ 3,4 milhões.
A acusação diz que a brasileira vive em Arlington, no Texas, e prometia ajudar clientes estrangeiros que gostariam de tirar o visto permanente no país. Ela teria cobrado US$ 270 mil pelo serviço a uma vítima.