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Procon-SP pede explicação à Zara por código para clientes “suspeitos”

Empresa varejista é acusada de usar o código “Zara zerou” para identificar “pessoas suspeitas”, entre elas negros

atualizado

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Opening day of the world's biggest Zara store with 6,000
1 de 1 Opening day of the world's biggest Zara store with 6,000 - Foto: Marcos del Mazo/LightRocket via Getty Images

São Paulo – O Procon de São Paulo notificou a empresa Zara para pedir explicações sobre um caso identificado no Ceará. De acordo com a Polícia Civil, a loja do shopping Iguatemi de Fortaleza anunciava a frase “Zara zerou” como um código para identificar pessoas suspeitas que entrassem nas lojas.

Funcionários da empresa afirmaram que eram orientados a identificar frequentadores com estereótipos “fora do padrão” do endereço. Segundo a Polícia, os clientes incluíam pessoas negras, o que aponta racismo por parte da marca. A companhia nega a acusação.

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Loja Zara é acusada de usar códigos para identificar pessoas suspeitas
Testemunhas que trabalharam no local alegam que eram orientadas a identificar essas pessoas com estereótipos fora do padrão da loja
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Procon de Santa Catarina apura racismo na Zara de Florianópolis

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Loja Zara é acusada de usar códigos para identificar pessoas suspeitas

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Testemunhas que trabalharam no local alegam que eram orientadas a identificar essas pessoas com estereótipos fora do padrão da loja

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O Procon solicitou também informações referentes ao treinamento aplicado aos colaboradores e que a empresa demonstre quais medidas adota em relação a conscientização, prevenção, programas de diversidade, inclusão e combate ao racismo e a discriminação de qualquer gênero.

A Zara deverá ainda indicar os mecanismos de segurança e vigilância utilizados em sua rede de lojas. Sobre esse caso, a empresa deverá prestar esclarecimentos sobre as providências tomadas junto aos funcionários e colaboradores que realizaram a abordagem, bem como para posterior assistência à cliente.

Segundo o Procon, a varejista tem até quarta-feira (27/10) para dar uma resposta. Em nota, a companhia “nega a existência de um suposto ‘código interno’ para discriminar clientes. A Zara rechaça qualquer forma de racismo, que deve ser tratado com a máxima seriedade em todos os âmbitos”.

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