Procon autua 18 barracas por golpes da fruta e mortadela no Mercadão
Agentes do órgão de defesa do consumidor fizeram uma blitz em barracas de frutas, lojas de laticínios e lanchonetes no Mercadão de SP
atualizado
Compartilhar notícia
São Paulo – Após denúncias de golpes da fruta e da mortadela, Procon-SP fez mais uma blitz no Mercadão Municipal de São Paulo nessa quarta-feira (23/3).
Os ficais órgão de defesa do consumidor não flagraram os golpes em 46 estabelecimentos inspecionados. Mas autuaram 18 locais por desrespeitarem o Código de Defesa do Consumidor (CDC).
Em 12 lojas os produtos eram vendidos sem preço; em 8 comércios não havia data de validade; em 6 barracas o preço era informado por grama e não por quilo; em 5 locais não havia informações sobre a origem do produto; em 5 lojas não tinha a discriminação sobre sobre glúten; em 4 locais havia divergência de titularidade para emissão de nota fiscal.
“A administração da concessionária do Mercado Municipal está se omitindo. Ela precisa fechar os estabelecimentos e agir com mais energia para evitar que esses golpes sejam aplicados”, disse o diretor executivo do Procon-SP, Fernando Capez.
O órgão estadual afirmou que realizará fiscalizações surpresas permanente para tentar flagrar irregularidades.
Denúncias
Em janeiro, o Metrópoles mostrou que visitantes alertavam e reclamavam sobre táticas de vendas agressivas, apelidadas de “golpe das frutas”.
Morangos, tâmaras, mangas, mexericas, entre outras, tudo acompanhado de um gentil atendimento. Enquanto isso, os comerciantes montam uma bandeja, entregue já embalada ao cliente.
Na hora do pagamento, vem o susto: R$ 300, R$ 400, R$ 500 em frutas. O preço informado inicialmente é por 100 gramas, e não por quilo.
Fraude
Em fevereiro, veio à tona que estabelecimentos no Mercadão anunciam que os lanches têm uma mortadela de uma marca de melhor qualidade. Entretanto, agentes do Procon apuraram se de fato essa marca estava sendo utilizada.
Os consumidores que forem atingidos pela situação podem reclamar no site www.procon.sp.gov.br, ou pelas redes sociais do órgão. A concessionária que administra o endereço também se colocou à disposição para impedir a prática – e aqueles que se sentirem lesados devem entrar em contato pelo e-mail sac@mercadospspe.com.br.