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Processo: Henrique, da dupla com Juliano, tem 15 dias para se defender

Cantor deverá apresentar defesa sobre suposta agressão contra o técnico Thiago Junio Martins da Silva, em festa de Marília Mendonça em 2018

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Juiz dá 15 dias para que Henrique, da dupla com Juliano, se defenda sobre suposta agressão a técnico em festa de Marília Mendonça
1 de 1 Juiz dá 15 dias para que Henrique, da dupla com Juliano, se defenda sobre suposta agressão a técnico em festa de Marília Mendonça - Foto: Reprodução

Goiânia – A Justiça de Goiás estabeleceu prazo de 15 dias para o cantor Henrique, da dupla com Juliano, apresentar defesa sobre suposta agressão contra o técnico Thiago Junio Martins da Silva. De acordo com o processo, o caso ocorreu em 2018 durante uma festa de aniversário da cantora Marília Mendonça, em Goiânia.

O Metrópoles teve acesso ao despacho proferido pelo juiz Danilo Luiz Meireles dos Santos, da 18ª Vara Cível e Ambiental da comarca de Goiânia, na terça-feira (31/5). O magistrado citou que, caso a defesa de Henrique não apresente sua contestação no prazo, poderá sofrer “revelia”, que é o caso de o julgamento ser realizado, independente da presença ou manifestação da pessoa requerida.

“Considerando que a parte requerida compareceu aos autos, dou-lhe por citada, de sorte que determino sua intimação na pessoa do advogado indicado no instrumento de procuração (evento 30), para que, venha apresentar a contestação, no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de revelia”, afirmou o juiz.

A assessoria de imprensa da dupla Henrique e Juliano informou à imprensa que vai “aguardar ele ser citado, o que ainda não aconteceu”.

Citação em show

A defesa do técnico tentou por algumas vezes localizar o cantor Henrique para citá-lo, ou seja, para que o mesmo respondesse a ação civil, mas disse que o artista sempre se “esquivou” da Justiça.

Por isso, a defesa solicitou ao juiz que fosse determinada a citação do cantor no próximo domingo (5/6), no show da dupla Henrique e Juliano, que será realizado no estacionamento do Estádio Serra Dourada, em Goiânia.

A defesa juntou uma procuração nos autos processuais, e o juiz determinou a citação do cantor para apresentar a contestação.

O Metrópoles tentou contato com a assessoria do cantor para maiores detalhes, mas não obteve retorno até o momento em que publicou esta reportagem.

Agressão

A caso de suposta agressão ocorreu no dia 24 de julho de 2018, no fim da festa, por volta das 6h em uma chácara da capital. De acordo com o processo, Thiago denunciou que foi agredido pelo cantor Henrique e outras seis pessoas que estavam no aniversário de Marília.

Segundo Thiago, ele estava trabalhando no evento, pois era responsável pelos aquecedores. Ele disse que estava próximo da dupla e da cantora quando retirou o celular da jaqueta para olhar o horário e ficou com o aparelho na mão.

Um homem que estava vestido a caráter da festa, que era em estilo country, o abordou. Thiago, então, disse que a pessoa questionou se ele estava filmando o evento, o que a vítima negou. O jovem não sabe se o homem era segurança ou convidado.

Logo depois, a mesma pessoa voltou, acompanhada de um homem com barba, e fez a mesma pergunta. Foi quando as agressões começaram.

“Fui abrir a galeria de fotos, um deles tomou o celular da minha mão, me desferiu um soco na boca. Apareceu o Henrique que, ao invés de apartar, me enforcou com muita força, deu soco na cara, passou a mão no meu rosto, me mostrou o sangue e me chamou de otário”, disse a vítima, na época.

Socos e pontapés

Em seguida, segundo Thiago, apareceram mais quatro pessoas e o agrediram com socos e pontapés. O rapaz relata que um homem interveio e o retirou da festa.

“Eu falei que meu celular estava na mão de uma pessoa, ele tomou o celular dessa pessoa, me entregou e falou para eu correr”, afirmou.

O técnico disse, à época, que ele se escondeu na mata e ligou para a esposa, que o orientou a entrar no carro e fugir. Ele fez isso, mas o veículo, um Fiat Uno, não deu partida, segundo o jovem.

“Meu carro é etanol e, como estava muito frio, não deu partida. Vi três homens entrarem com lanternas na mata, abaixei dentro do carro e fiquei escondido. Quando eles voltaram para o local do evento, corri dentro da mata de novo, pulei o muro e fui para a delegacia porque conheço bem a região e sabia onde era”, afirmou, na época.

Segundo o rapaz, quando foi buscar o veículo, viu que estava danificado. O jovem disse ainda que quebraram o vidro do passageiro e o retrovisor, além de furarem o pneu.

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