Privatização aumentará a competitividade, diz presidente da Eletrobras
“Esse é um tema fundamental para a competitividade do setor produtivo nacional”, completou o presidente da CNI
atualizado
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O presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Jr., defendeu a privatização da empresa durante o seminário “Setor Elétrico: Enfrentando Desafios”, realizado na sede da Confederação Nacional da Indústria (CNI), nesta quarta-feira (21/3). Segundo explicou, a desestatização da empresa vai aumentar a competição no setor, o que deve resultar numa queda das tarifas.
Ele explicou também que nenhum país no mundo tem uma empresa como a Eletrobras. Em vários países, há empresas que têm minoria de capital estatal e a maior parte dos papéis em bolsa, tal como pretendido com o novo modelo.
Disse ainda que, no governo passado, a empresa perdeu 45% de seu patrimônio e dobrou sua dívida. Há um ano e meio, o débito era nove vezes superior à geração de caixa. Na época, a empresa valia R$ 9 bilhões. Na terça, estava cotada em R$ 34 bilhões, fruto de reestruturações realizadas no atual governo.A desestatização também é prioridade na agenda estratégica nacional. A avaliação é do presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade. Segundo ele, é preciso recolocar a energia elétrica na condição de vantagem comparativa do país. O tema foi debatido no seminário Setor Elétrico: Enfrentando os Desafios, realizado pela CNI em parceria com a Eletrobras, que tratou do novo modelo do setor elétrico e da privatização da companhia.
“Essa operação é muito importante para o país. Uma das razões será receber investimentos necessários sem as amarras do controle público e com a agilidade do setor privado. A privatização também avança na direção de libertar a empresa de possíveis ingerências políticas, que tantos prejuízos já causaram ao Brasil”, afirmou o presidente da CNI.
(Com informações da Agência Estado)