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Princípio de motim deixa 13 presos feridos no maior presídio de Goiás

Pelo menos 13 detentos foram feridos, sendo que cinco foram atingidos por tiro de arma de fogo da equipe policial que tentava conter o motim

atualizado

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complexo prisional aparecida de goiania cpp rebeliao motim (1)
1 de 1 complexo prisional aparecida de goiania cpp rebeliao motim (1) - Foto: Vinicius Schmidt/Metrópoles

Goiânia – Pelo menos 13 presos ficaram feridos após um início de motim na manhã desta quarta-feira (14/9) na Casa de Prisão Provisória (CPP), maior presídio de Goiás, que fica dentro do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, região metropolitana da capital goiana.

Uma briga entre detentos de diferentes celas teria começado por volta das 8h. Nesse primeiro momento, oito presos teriam ficado feridos, segundo a Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP).

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Familiares de presos aguardam notícia após motim na Casa de Prisão Provisória
Entrada do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia
Cinco presos foram baleados após rebelião em presídio de Goiás
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Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, maior presídio de Goiás

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Familiares de presos aguardam notícia após motim na Casa de Prisão Provisória

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Entrada do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia

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Cinco presos foram baleados após rebelião em presídio de Goiás

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Os ferimentos teriam sido causados por armas brancas improvisadas, feitas com partes da estrutura das grades, os chamados “chuchos”.

Em seguida, policiais do Grupo de Operações Penitenciária Especiais (Gope) entraram na área dos presos para evitar que eles acessassem uma das grades de saída do bloco, segundo a DGAP. Neste momento, os policiais feriram outros cinco detentos com disparo de arma de fogo.

Desespero

Familiares de presos correram até a porta do Complexo Prisional pedindo notícias para as autoridades, assim que ficaram sabendo da rebelião. A cada ambulância escoltada que saía pela portaria, o desespero aumentava entre os parentes.

“A gente ficou muito nervoso com a situação toda, porque o familiar está lá dentro e a gente não tem notícia”, lamentou uma familiar de preso, que preferiu não se identificar, integrante do Grupo Espalha Amor, que presta apoio a parentes de detentos.

Os cinco presos baleados foram levados para o Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo) e não correm risco de morrer, segundo a DGAP. Um deles precisou passar por cirurgia de laparotomia exploradora, em que os órgãos são examinados em busca de lesões. Os outros oito presos feridos teriam sido atendidos na enfermaria do próprio Complexo Prisional.

A integrante do Grupo Espalha Amor ainda questionou o uso de munição letal pelos policiais e disse que a rebelião foi resultado das más condições do presídio, com episódios de tortura e falta de alimentação. No final de julho, quatro presos foram assassinados dentro da CPP em menos de uma semana.

“A gente sabe que nosso parente está preso porque cometeu algo errado, mas ele está ali pagando a pena dele, não precisa ter tortura, passar fome, levar choque e spray de pimenta”.

Força controlada

Em nota, a DGAP informou que “servidores penitenciários intervieram na situação de tumulto, valendo-se do uso progressivo da força, de modo a salvaguardar a segurança da unidade”.

Além disso, procedimentos administrativos foram instaurados para apuração dos fatos e eventuais sanções aos presos envolvidos no tumulto, segundo o órgão.

Procurado pela reportagem, o hospital informou que o preso Deumir Eterno da Silva Oliveira passou por uma cirurgia e está na sala de recuperação até a tarde desta quarta. Outros três presos estão internados na enfermaria após passar por exames. Já um quinto detento recebeu alta após passar por exames.

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