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Primo e assaltante: saiba mais sobre suspeito de matar menina Kemilly

Reynaldo Rocha foi preso em 2021 por roubar celulares na praia e foi solto em audiência de custódia. Ele é primo da mãe da menina de 4 anos

atualizado

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1 de 1 Imagem colorida de Reynaldo Rocha Nascimento, suspeito de matar menina Kemilly2 - Foto: PCRJ/Divulgação

Suspeito de estuprar e matar a menina Kemilly Hadassa Silva, de 4 anos, em Nova Iguaçu (RJ), Reynaldo Rocha Nascimento, de 22 anos, já havia sido preso em flagrante por cometer assaltos violentos nas praias de Ipanema e do Arpoador, em 2021.

Reynaldo é primo da mãe de Kemilly. Ele confessou para a polícia do Rio de Janeiro que estuprou a menina e depois a matou asfixiada. Após cometer o homicídio, ele teria escondido o corpo da criança em um saco de ração, encontrado na noite desse domingo (10/12). Ela estava desaparecida desde a madrugada de sábado (9/12).

Segundo processo criminal no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), Reynaldo já fez parte de um grupo de assaltantes formado por outro jovem e um adolescente. Eles roubaram celulares de pelo menos duas mulheres em fevereiro de 2021 e foram presos em flagrante.

“Vou te furar toda”

Uma das vítimas estava sentada na areia da praia de Ipanema quando foi abordada pelo grupo liderado por Reynaldo. “Não corre, senão eu vou te furar toda”, disse um dos assaltantes. Eles levaram uma bolsa e um celular.

Outra vítima foi abordada na Pedra do Arpoador, perto da água. Os assaltantes exigiram os pertences da mulher de forma ameaçadora. Ela inclusive ficou com medo de ser empurrada para o mar. O grupo roubou dois celulares nessa ocasião.

Após a prisão em flagrante, em 21 de fevereiro de 2021, a Polícia Civil e o Ministério Público pediram a conversão da prisão em preventiva, mas a juíza Ariadne Villela Lopes determinou a soltura de Reynaldo e do outro assaltante maior de idade, já que eles não possuíam antecedentes criminais.

“Verifica-se que tais fatos mostrando-se isolados no contexto de vida dos custodiados, visto que ambos são primários, não ostentando nenhuma anotação criminal”, escreveu a juíza na decisão, de 24 de fevereiro de 2021.

A reportagem tenta localizar a defesa de Reynaldo. O espaço segue aberto.

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