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Primeiro lote de vacina 100% nacional será entregue em fevereiro

Com a liberação da Anvisa, Fiocruz poderá utilizar produto local na fabricação do imunizante da AstraZeneca no país

atualizado

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Vacina Grávida desenvolve trombose após tomar vacina AstraZeneca
1 de 1 Vacina Grávida desenvolve trombose após tomar vacina AstraZeneca - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Após a aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para uso de matéria-prima brasileira na produção da vacina contra a Covid-19, doença causada pelo coronavírus, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) prometeu entregar o primeiro lote de doses do imunizante 100% nacional em fevereiro.

A partir de agora, a Fiocruz poderá utilizar o insumo na fabricação da vacina AstraZeneca no país. “Com isso, todas as etapas de produção serão realizadas no Brasil”, destaca a agência reguladora, em nota.

A presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, comemorou a autorização e frisou a importância da autossuficiência da produção do imunobiológico.

“É uma grande conquista para a sociedade brasileira ter uma vacina 100% nacional, produzida na Fiocruz, contra a Covid-19. A pandemia de Covid-19 deixou evidente o problema da dependência dos insumos farmacêuticos ativos para a produção de vacinas”, destacou, em nota.

A Anvisa aprovou, nesta sexta-feira (7/1), o registro do insumo farmacêutico ativo (IFA) fabricado pela Fiocruz do imunizante desenvolvido pela AstraZeneca contra a Covid-19. Com a decisão da autarquia, o Brasil terá uma vacina produzida totalmente em território nacional.

“Com essa aprovação hoje pela Anvisa, conquistamos uma vacina 100% produzida no país e, dessa forma, garantimos a autossuficiência do nosso Sistema Único de Saúde [SUS] para essa vacina, que vem salvando vidas e contribuindo para a superação dessa difícil fase histórica do Brasil e do mundo”, explica Nísia.

Na prática, essa etapa era a última do processo de transferência de tecnologia da produção da vacina entre a AstraZeneca, a Universidade de Oxford e a Fiocruz.

A produção

A partir de agora, a Fiocruz poderá utilizar o insumo na fabricação da vacina AstraZeneca no país. “Com isso, todas as etapas de produção serão realizadas no Brasil”, destaca a agência reguladora, em nota.

Esse será o primeiro imunizante contra a Covid fabricado totalmente com matéria-prima nacional. A Fiocruz começou a produção e os testes em julho de 2021.

Em maio de 2021, a Anvisa já havia feito a Certificação de Boas Práticas de Fabricação do novo insumo, o que garante que a linha de produção cumpra todos os requisitos necessários para a garantia da qualidade do IFA.

A vacina da Fiocruz está autorizada para uso no Brasil desde 17 de janeiro de 2021 e recebeu o registro definitivo em 12 de março do ano passado.

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Isso porque a alteração apresenta cerca de 50 mutações, mais do que as outras variantes identificadas até o momento
Segundo a OMS, a Ômicron é mais resistente às vacinas disponíveis no mundo contra as demais variantes e se espalha mais rápido
Dores no corpo, na cabeça, fadiga, suores noturnos, sensação de garganta arranhando e elevação na frequência cardíaca em crianças são alguns dos sintomas identificados por pesquisadores em pessoas infectadas
Em relação à virulência da Ômicron, os dados são limitados, mas sugerem que ela pode ser menos severa que a Delta, por exemplo
O surgimento da variante também é uma incógnita para cientistas. Por isso, pesquisadores consideram três teorias para o desenvolvimento do vírus
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Detectada pela primeira vez na África do Sul, a variante Ômicron foi classificada pela OMS como de preocupação

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Isso porque a alteração apresenta cerca de 50 mutações, mais do que as outras variantes identificadas até o momento

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Segundo a OMS, a Ômicron é mais resistente às vacinas disponíveis no mundo contra as demais variantes e se espalha mais rápido

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Dores no corpo, na cabeça, fadiga, suores noturnos, sensação de garganta arranhando e elevação na frequência cardíaca em crianças são alguns dos sintomas identificados por pesquisadores em pessoas infectadas

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Em relação à virulência da Ômicron, os dados são limitados, mas sugerem que ela pode ser menos severa que a Delta, por exemplo

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O surgimento da variante também é uma incógnita para cientistas. Por isso, pesquisadores consideram três teorias para o desenvolvimento do vírus

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A primeira é que a variante tenha começado o desenvolvimento em meados de 2020, em uma população pouco testada, e só agora acumulou mutações suficientes para se tornar mais transmissível

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A segunda é que surgimento da Ômicron pode estar ligado ao HIV não tratado. A terceira, e menos provável, é que o coronavírus teria infectado um animal, se desenvolvido nele e voltado a contaminar um humano

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De qualquer forma, o sequenciamento genético mostra que a Ômicron não se desenvolveu a partir de nenhuma das variantes mais comuns, já que a nova cepa não tem mutações semelhantes à Alfa, Beta, Gama ou Delta

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Com medo de uma nova onda, países têm aumentado as restrições para conter o avanço da nova variante

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De acordo com documento da OMS, a Ômicron está em circulação em 110 países. Na África do Sul, ela vem se disseminando de maneira mais rápida do que a variante Delta, cuja circulação no país é baixa

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Mesmo em países onde o número de pessoas vacinadas é alto, como no Reino Unido, a nova mutação vem ganhando espaço rapidamente

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No Brasil, 32 casos foram registrados, segundo balanço divulgado no fim de dezembro pelo Ministério da Saúde

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Por conta da capacidade de disseminação da variante, a OMS orienta que pessoas se vacinem com todas as doses necessárias, utilizem corretamente máscaras de proteção e mantenham as mãos higienizadas

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A entidade ressalta ainda a importância de evitar aglomerações e recomenda que se prefiram ambientes bem ventilados

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