Primavera começa nesta quarta-feira e traz chuvas e frio ao Sul e Sudeste
Nas regiões Sul e Sudeste, a temperatura cairá devido a um ciclone que se formou na segunda-feira (20/9)
atualizado
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Na tarde desta quarta-feira (22/9) se inicia a primavera. Com a chegada da estação, também se encontra o equinócio, fenômeno no qual o sol proporciona que tanto o dia quanto a noite tenham 12 horas completas, exceto os estados do Amazonas, Pará, Roraima e Amapá, parcialmente ou completamente localizados no hemisfério norte. A primavera durará até o dia 21 de dezembro.
Nas regiões Sul e Sudeste, a temperatura cairá devido a um ciclone que se formou na segunda-feira (20/9). O ciclone extratropical é caracterizado pela junção da baixa pressão e ar quente que desencadeia uma frente fria, precipitação e vento forte.
O volume de chuvas durante a primavera, no entanto, não será suficiente para encher os reservatórios de água e conter a crise hídrica que o país enfrenta. Segundo a empresa de meteorologia Climatempo, as regiões Sudeste, Centro-Oeste e Norte terão aumento da frequência e do volume de chuvas entre os meses de outubro e novembro.
“Apesar da tendência de volume de chuva acima da média normal em áreas importantes para o abastecimento dos reservatórios para geração de energia, o volume de chuva ainda estará muito abaixo do necessário para regularizar a situação”, informou a Climatempo. Em relação às temperaturas, o país ficará dentro ou acima da média normal em todas as regiões.
O relatório divulgado pela Climatempo diz ainda que é “possível a ocorrência de nova onda de calor, porém não tão intensa quanto a observada na primavera de 2020, quando várias regiões do país bateram recordes históricos de calor”.
La Niña
Segundo a Climatempo, a primavera costuma ser chuvosa na maior parte do país, e seca na Região Nordeste e em alguns estados do Norte, como Roraima, Amapá, Amazonas e o norte do Pará.
Neste ano, no entanto, a estação contará com o desenvolvimento do evento climático La Niña — quando ocorre o resfriamento da superfície das águas dos oceanos Pacífico Tropical Central e Oriental.
O fenômeno causará aumento de chuvas na Região Norte, como ocorreu no primeiro semestre de 2021, causando novo recorde histórico do nível do Rio Negro, em Manaus (AM).