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PRF cria comissão interventora para investigar caso da “câmara de gás”

Agentes designados para acompanhar o caso foram enviados a Sergipe no fim de semana. Outra comissão vai gerir o processo administrativo

atualizado

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Agentes da PRF colocam Genivaldo em viatura na cidade Umbaúba, Sergipe. Ele morreu sufocado por um gás no camburão do carro policial - Metrópoles
1 de 1 Agentes da PRF colocam Genivaldo em viatura na cidade Umbaúba, Sergipe. Ele morreu sufocado por um gás no camburão do carro policial - Metrópoles - Foto: Reprodução

A Polícia Rodoviária Federal instalou uma comissão interventora na superintendência regional do órgão em Sergipe para investigar a morte de Genivaldo de Jesus Santos, 38 anos, asfixiado no porta-malas de uma viatura da corporação, em Umbaúba (SE).

Segundo a Folha de S.Paulo, a comissão é formada por agentes da PRF, de Brasília, enviados a Sergipe no último fim de semana. Além disso, mais um grupo, com servidores de outros estados, deve ficar responsável por acompanhar o processo administrativo disciplinar ao qual os três policiais envolvidos no caso respondem.

Na segunda-feira (30/5), o Ministério Público Federal (MPF) cobrou o retorno das comissões de Direitos Humanos na PRF. Além disso, a corporação deverá restabelecer o ensino de Direitos Humanos como disciplina autônoma nos cursos de formação e reciclagem de policiais rodoviários federais.

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Abordagem da PRF a Genivaldo: sem capacete
Dentro do carro, foi feita uma espécie de "câmara de gás", que causou a morte de Genilvado por asfixia, segundo laudo do IML
Genivaldo tinha 38 anos e sofria de esquizofrenia
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Viatura da PRF: Genivaldo morreu por asfixia dentro de veículo

Reprodução/ Polícia Federal
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Abordagem da PRF a Genivaldo: sem capacete

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Dentro do carro, foi feita uma espécie de "câmara de gás", que causou a morte de Genilvado por asfixia, segundo laudo do IML

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Genivaldo tinha 38 anos e sofria de esquizofrenia

Arquivo Pessoal

Para os procuradores da República Mariane Guimarães de Mello Oliveira e Marcello Santiago Wolff, que assinam a recomendação, tais fatos demonstram “a necessidade de se investir em treinamentos constantes em direitos humanos”.

Em abril, a disciplina de Direitos Humanos foi excluída da grade curricular do Curso de Formação da PRF. Também foram extintas as comissões de Direitos Humanos no âmbito da instituição.

“Entendemos que a presença da disciplina de Direitos Humanos como disciplina autônoma a ser ministrada nos cursos de formação e reciclagem da PRF é necessária para incutir nos policiais rodoviários federais as competências mínimas para o exercício qualificado de relevante função social voltada à defesa e à promoção de direitos no Estado democrático de direito”, explica a procuradora.

A PRF tem o prazo de 15 dias para informar ao MPF as medidas adotadas para o cumprimento da recomendação ou as justificativas para o seu não acatamento.

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