Previdência: ministra quer idade mínima diferente para mulher do campo
Titular da pasta da Agricultura, Tereza Cristina ressalta que as trabalhadoras do meio rural são mais “envelhecidas e sofridas”
atualizado
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A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, defendeu nesta segunda-feira (4/2) que a reforma da Previdência preveja uma idade mínima diferenciada para a mulher que trabalha no meio rural. Ela argumentou que as mulheres envolvidas nesse tipo de atividade são “mais envelhecidas” e “mais sofridas”. Por isso, deveriam poder se aposentar mais cedo. Uma minuta do projeto em elaboração pelo governo sugere a mesma idade para homens e mulheres. As informações são de O Globo.
“Não li o texto, mas minha preocupação é com as mulheres da área rural, porque elas são mais envelhecidas, elas são mais sofridas”, afirmou a ministra, após participar da cerimônia de abertura dos trabalhos no Legislativo na tarde dessa segunda.
A ministra previu um “debate quente” no Congresso sobre a reforma e defendeu a necessidade de o governo trabalhar a comunicação no tema para conseguir ampliar apoios na sociedade. “É um assunto bom? Não. Duvido que alguém colocaria esse assunto na pauta se pudesse não colocar”, afirmou.
Ela, que é deputada, afirmou que cabe também aos parlamentares convencer seus eleitores sobre a necessidade do projeto. “A gente tem que às vezes convencer nosso eleitor. Cada um dentro da própria casa tem um caso que será afetado nessa transição”, disse Tereza Cristina.