Previdência: Bolsonaro faz apelo para texto não ter muitas alterações
O presidente soltou o comentário em meio a uma série de tuítes sobre a abertura de empresas estrangeiras no país
atualizado
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O presidente Jair Bolsonaro (PSL) disse, por meio do Twitter, que é preciso aprovar a nova Previdência sem grandes alterações para que possa ocorrer um avanço econômico no país.
Em uma série de 3 postagens, ele comentou abordou temas relacionados à economia. Na sua visão, a publicação da chamada MP da liberdade econômica vai acelerar a abertura de empresas estrangeiras no país, devido à desburocratização interna.
Precisamos hoje aprovar a Nova Previdência sem tantas modificações para que o mercado ganhe a confiança no Brasil e possamos evoluir cada vez mais.
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) 11 de maio de 2019
Mesmo otimista com a publicação recente, o presidente enfatizou que, na sua avaliação, apenas com a nova previdência será possível atrair investimentos externos em grande quantidade ao Brasil. Ainda, ele enfatizou que o texto não poderá sofrer grandes alterações para poder “evoluir” o país.
Após medidas de desburocratização internas diárias e a MP da liberdade econômica aceleramos abertura de filiais estrangeiras no Brasil, caindo de 45 para 3 dias (Registro de empresas). Medida busca melhorar o ambiente de negócios para atrair cada vez mais investimentos ao país.
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) 11 de maio de 2019
Reforma e pressão
Na segunda semana de trabalhos da Comissão Especial da reforma da Previdência, o número de emendas protocoladas dobrou no colegiado, passando para o total de 10 pedidos de mudança, feitos pelo centrão.
Ainda, o presidente da comissão especial da reforma da Previdência, deputado Marcelo Ramos (PR-AM), informou ao Metrópoles que os regimes dos estados deverão ficar de fora das mudanças a serem votadas pela Câmara. Porém, os governadores dos estados brasileiros já deixaram claro que a previdência só será aprovada com tal mudança.
Apesar das contradições entre o governo e os parlamentares, o chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, já afirmou que a finalização dos trabalhos da nova Previdência não deve passar deste primeiro semestre.