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Presos por fraude em contratos da UFRJ venceram licitação do Exército

Segundo a PF, Celso Fernandes de Mattos e Fábio de Resende Tonassi direcionavam processos de licitação do Instituto de Psiquiatria

atualizado

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Celso Fernandes de Mattos e Fábio de Resende Tonassi são sócios da Lled Soluções e foram presos, segundo a PF, porque direcionaram processos de licitação do Instituto de Psiquiatria (Ipub/UFRJ) da universidade.
1 de 1 Celso Fernandes de Mattos e Fábio de Resende Tonassi são sócios da Lled Soluções e foram presos, segundo a PF, porque direcionaram processos de licitação do Instituto de Psiquiatria (Ipub/UFRJ) da universidade. - Foto: Reprodução

Rio de Janeiro – A dupla de empresários presa nesta quinta-feira (8/7) na segunda etapa da Operação Pronta Emergência, que busca provas de fraudes em contratos da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), entre eles os firmados pelo Instituto Psiquiátrico da instituição, são os mesmos que ganharam a contratação sem licitação para a reforma de galpões do Exército no Rio.

De acordo com o G1, Celso Fernandes de Mattos e Fábio de Resende Tonassi são sócios da Lled Soluções e foram presos porque, segundo a PF, direcionaram processos de licitação do Instituto de Psiquiatria (Ipub/UFRJ) da universidade.

A ação contou com 52 agentes que cumpriram mandados em Campo Grande, na zona oeste, Pilares e na Tijuca, na zona norte, e no Leblon, na zona sul. Os empresários foram presos na Barra da Tijuca, na zona oeste, e em Niterói, município da Região Metropolitana.

A Superintendência do Ministério da Saúde no Rio de Janeiro, ainda sob a gestão do general Eduardo Pazuello, escolheu, entre outras empresas, a Lled Soluções para, sem licitação, reformar prédios antigos, sob o pretexto de que a intervenção era urgente em função da pandemia.

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Equipe da PF chega a condomínio na Barra para cumprir mandado da Operação Pronta Emergência 2 nesta quinta (8/7)

As obras resultaram no afastamento de George Divério, militar da reserva que comandava a superintendência do MS no Rio. De acordo com a Advocacia Geral da União (AGU), a dispensa de licitação que envolve a Lled está na ordem dos  R$ 8,9 milhões para a reforma de galpões do Exército na zona norte.

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