Presos fazem suposto churrasco de carne humana em presídio de Alcaçuz
No vídeo, detentos da facção Sindicato do Crime do RN ironizam: “Aqui é churrasco de PCC”
atualizado
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A disputa entre facções nos presídios brasileiros ganhou mais um episódio de horror. Circulam na internet imagens de detentos do Sindicato do Crime do Rio Grande do Norte supostamente fazendo um churrasco de carne humana em uma fogueira da Penitenciária Estadual de Alcaçuz, em Natal (RN), onde ocorreram 26 mortes na semana passada.
No vídeo, publicado na sexta-feira (20/1), os presos ironizam: “Aqui é churrasco de PCC”, diz um deles. “É churrasco na chapa”, acrescenta outro detento. Os homens que aparecem nas imagens portam armas brancas, como facões.
No sábado (21), peritos do Instituto Técnico-científico de Polícia (Itep) do Rio Grande do Norte recolheram partes de corpos durante inspeção na Penitenciária Estadual de Alcaçuz. Os servidores fizeram uma varredura em parte da unidade e se depararam com o material, que foi recolhido para análise.No total, três equipes de perícia e duas de medicina legal entraram no presídio para a varredura. Nos últimos dias, agentes policiais e socorristas têm enfrentado dificuldades para entrar no local. Dos 26 presos mortos no massacre do fim de semana passado, quatro ainda não foram identificados.
Na área externa do presídio, o clima também é de tensão. Famílias de detentos se dividem na porta da unidade, trocam acusações e até agressões. Mulheres e crianças lidam com condições insalubres no exterior da penitenciária, mas não tiram os pés da areia no local.