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Presos dizem que foram obrigados a carregar corpos no Jacarezinho

Para defensora pública, os relatos feitos em audiência comprovam que cena do crime foi desfeita

atualizado

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Ouvidos em audiência de custódia no fim da tarde desse sábado (8/5), quatro dos seis presos na Operação Jacarezinho relataram que foram obrigados a carregar corpos para o caveirão.

Para Mariana Castro, coordenadora do Núcleo de Audiências de Custódia da Defensoria Pública, os acusados comprovaram que a cena do crime foi desfeita após afirmarem que nenhum deles estava vivo.

Além disso, a coordenadora contou que os presos relataram que foram agredidos com socos e chutes e que não morreram porque foram detidos na presença de familiares. As informações são do jornal O Globo.

A prisão dos seis suspeitos foi mantida pela Justiça. Mariana Castro aponta que, dos quatro defendidos pela Defensoria Pública, três tinham mandados de prisão contra eles.

A polícia, segundo ela, teria informado que havia entorpecentes com os presos, mas o material não teria sido lacrado, como é determinado pela lei e como foi indicado pelos próprios peritos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE) nos laudos.

Ela informa que foram entregues sacos plásticos com entorpecentes sem qualquer tipo de identificação ou lacre.

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A defensora pública, Mariana Castro, aponta que dos quatro defendidos pela Defensoria Pública, três tinham mandados de prisão contra eles
Imagens mostram banho de sangue em operação policial no Jacarezinho
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Ouvidos em audiência de custódia no fim da tarde desse sábado (8/5), quatro dos seis presos na Operação Jacarezinho relataram que foram obrigados a carregar corpos para o caveirão

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A defensora pública, Mariana Castro, aponta que dos quatro defendidos pela Defensoria Pública, três tinham mandados de prisão contra eles

BETINHO CASAS NOVAS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
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Imagens mostram banho de sangue em operação policial no Jacarezinho

Reprodução/Redes sociais

E reitera que outro ponto que chamou a sua atenção foi o fato de os policiais responsáveis pelas prisões não saírem da sala na hora em que o exame de corpo e delito foi realizado. Ela defende que isso fez com que os presos não contassem os detalhes sobre as agressões. A Defesoria Pública vai definir qual a estratégia de defesa adotará.

Procurada, a Secretaria de Estado de Polícia Civil informa, em nota, que a versão dos criminosos presos será apurada na investigação.

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