Preso suspeito de prometer adoção de criança ucraniana órfã da guerra
Polícia Civil de Goiás prendeu idoso de 64 anos por aplicar suposto golpe em goiana e cobrar 2 mil euros dela, o equivalente a R$ 10 mil
atualizado
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Goiânia – A Polícia Civil prendeu um idoso de 64 anos suspeito de obter 2 mil euros, o equivalente a cerca de R$ 10 mil, depois de enganar uma vítima de Goiás ao oferecer facilitações em supostos processos de adoção de criança ucraniana órfã por causa da guerra entre a Rússia e a Ucrânia. Um vídeo registrou o momento da prisão.
Veja vídeo abaixo:
Auly Rosa de Paula foi preso em Belém (PA), no último dia 15/6, pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e outras Fraudes da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Gref-Deic), com apoio operacional dos policiais civis da Divisão de Repressão ao Crime Organizado da Polícia Civil do Estado do Pará.
De acordo com a equipe de investigação, o suspeito, sabendo que uma mulher tinha vontade de ter um filho, afirmou que estava na Europa ajudando jornalistas na cobertura da guerra com a Rússia, e poderia ajudar com um suposto processo de adoção.
Depois, de acordo com a polícia, ele começou a trocar mensagens com a mulher e informou que estaria em uma cidade da Polônia cobrindo a guerra. Ele também teria alegado que esses repórteres estariam ajudando essas crianças no processo de adoção.
Golpe
Assim que recebeu o dinheiro, de acordo com a polícia, o idoso parou de mandar mensagens e desapareceu. Foi aí que ela percebeu o golpe e procurou a polícia.
O idoso chegou a dizer para a vítima que não a responderia porque a suposta equipe de reportagem teria o equipamento confiscado. No entanto, depois, a investigação descobriu que ele estava em uma praia.
Após o trabalho de investigação, Auly foi localizado em Belém e preso. De acordo com a polícia, ele já tem 20 passagens pela polícia por crimes como homicídio, roubo e ameaça. Agora, o suspeito vai responder por estelionato.
O Metrópoles não encontrou contato da defesa do suspeito até o momento em que este texto foi publicado, mas o espaço segue aberto para manifestações.
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