Preso suspeito de integrar Escritório do Crime, miliciano levava vida de luxo
Milicianos conhecidos como Leléo e Macaquinho alugavam mansão na praia por R$ 14 mil por fim de semana, e tinham joias e carros de luxo
atualizado
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Rio de Janeiro – O miliciano Edmilson Gomes Menezes, mais conhecido como Macaquinho, e Leonardo Luccas Pereira, o Leléo, levavam uma vida de luxo com mansões na praia e joias. Edmilson é suspeito de integrar o Escritório do Crime e foi preso na semana passada.
Ele chefiaria uma milícia que controla seis comunidades nas zonas Oeste e Norte do Rio de Janeiro. Já Leléo está foragido.
De acordo com informações de investigação da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizados e Inquéritos Especiais (Draco-IE) obtidas pelo jornal Extra, os dois alugaram uma mansão na praia que custava R$ 14 mil por final de semana, onde ficaram em diversos períodos entre 2018 e 2020.
Ainda segundo o jornal, a Polícia Civil suspeita que Leléo comanda negócios explorados pela milícia nas comunidades do Fubá, Morro do Campinho, Tijuquinha e Vila Rosa, na Zona Norte, e nas Favelas Bateau Mouche e Chacrinha, na Praça Seca, na Zona Oeste.
De acordo com as investigações, Leléo gasta parte do dinheiro que ganha com os negócios com joias e carros, e costuma usar um cordão de ouro e cinco anéis também de ouro. O miliciano também é suspeito de comprar dois carros de luxo.