metropoles.com

Preso, sócio de Nego Di é réu por desvio de R$ 30 milhões de banco

Anderson Boneti, sócio de Nego Di, é acusado de desviar dinheiro de indústria metalúrgica e lavar a quantia em operações de criptomoedas

atualizado

Compartilhar notícia

Reprodução/Redes sociais
imagem colorida anderson boneti socio nego di
1 de 1 imagem colorida anderson boneti socio nego di - Foto: Reprodução/Redes sociais

O empresário Anderson Boneti, preso na segunda-feira (22/7) por vender e não entregar produtor através de uma loja virtual, é réu por outro crime: furto de R$ 30 milhões de uma empresa. O homem, que é sócio do humorista e influenciador Nego Di, está preso no Rio Grande do Sul.

Os dois também são réus em um processo de estelionato desde junho deste ano. O caso, no entanto, não tem relação com as outras duas situações.

De acordo com a denúncia feita pelo Ministério Público (MP) em 2021, Boneti e outros sete réus lesaram a Metalúrgica Gerdau em R$ 30 milhões após burlarem o sistema de segurança digital do Banco Santander. Conforme a acusação, o dinheiro desviado foi lavado com a compra de criptomoedas.

Defesa

Segundo o advogado que representa Boneti na ação, Julio Cezar Coitinho Júnior, o cliente e outras pessoas operavam com criptomoedas, mas que teriam sido vítimas de um hacker responsável pelo desvio do dinheiro da metalúrgica.

“Foi feita a venda de bitcoins, que era uma operação rotineira da empresa [de Boneti]. Nessa venda de bitcoins, posteriormente eles vieram a saber que havia sido hackeado esse dinheiro. Entendo que os meus clientes, nesse caso específico, foram vítimas e não tiveram qualquer participação”, disse o advogado ao G1.

Desvio milionário

Em abril de 2020, Boneti e outras sete pessoas teriam desviado R$ 30 milhões de uma conta da Metalúrgica Gerdau no Banco Santander. Segundo o MP, o grupo invadiu a conta bancária da empresa pela internet e distribuiu o valor para outras seis empresas laranjas.

“Exerciam o comando operacional da organização criminosa, além de serem os destinatários diretos e indiretos da maior parte dos valores identificados como subtraídos das contas”, diz um trecho da denúncia.

Ao todo, foram feitas 11 transferências eletrônicas, com valores entre R$ 1 milhão e R$ 4,5 milhões, para contas de empresas localizadas em Porto Alegre (RS), Cachoeirinha (RS), São Paulo (SP) e Porto Velho (RO).

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?