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Preso por matar torcedor, agente penitenciário deve ser ouvido no TJSP

José Ribeiro Apóstolo Júnior alegou que atirou “em legítima defesa” depois de ser cercado por outros torcedores do Palmeiras, em São Paulo

atualizado

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1 de 1 Palmeiras_torcedor - Foto: Reprodução

São Paulo – Preso por matar a tiros um torcedor do Palmeiras, após a derrota do time no Mundial Interclubes, o agente penitenciário José Ribeiro Apóstolo Júnior deve ser ouvido em uma audiência de custódia neste domingo (13), no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP)

Esse tipo de audiência deve ser realizada, obrigatoriamente, em até 24 horas depois da prisão de qualquer pessoa, para que o juiz de plantão avalie a situação do preso e a necessidade de mantê-lo detido.

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Confusão generalizada na torcida do Palmeiras
Polícia Militar na contenção de confusão em frente ao Palmeiras
Polícia Militar acionada para conter confusão no Palmeiras
Homem baleado em frente ao Palmeiras, após derrota no Mundial
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PM prendeu atirador que baleou um homem na frente do Palmeiras

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Confusão generalizada na torcida do Palmeiras

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Polícia Militar na contenção de confusão em frente ao Palmeiras

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Polícia Militar acionada para conter confusão no Palmeiras

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Homem baleado em frente ao Palmeiras, após derrota no Mundial

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Em depoimento à Polícia Civil, Apóstolo Júnior alegou que atirou “em legítima defesa”, porque, segundo ele, foi cercado por outros torcedores e, mesmo dizendo que também era palmeirense, teve o celular roubado.

O agente penitenciário alegou em depoimento que só atirou quando foi atacado por torcedores que o perseguiam. Ele tem porte e posse de arma.

Os tiros do agente penitenciário mataram o torcedor Dante Luiz, 42 anos, que foi atingido na região do tórax e chegou a ser socorrido para o Hospital das Clínicas.

Hipóteses do crime

Em entrevista à TV Globo, o delegado Cesar Saad, que investiga o crime, afirmou que não descarta um acerto de contas, embora o agente não tenha sido identificado como integrante de nenhuma torcida organizada.

O delegado Maurício Freire, da Divisão de Operações Especiais, disse, em entrevista coletiva, que foi identificada uma quadrilha de roubo de celulares em atuação nos arredores do estádio Allianz Parque, sede do Palmeiras, durante a final do Mundial.

Depois da derrota do time paulista no Mundial, ocorreu uma briga generalizada nos arredores do estádio do clube, em Perdizes, na zona oeste de São Paulo.

Houve correria, empurra-empurra, tumulto e confronto de torcedores com policiais. A cavalaria da Polícia Militar e a Tropa de Choque foram acionadas para dispersar os torcedores com bombas de efeito moral e balas de borracha.

Além do torcedor morto, outro palmeirense ficou gravemente ferido e sofreu fratura exposta. Três policiais militares também se feriram na confusão e um outro torcedor foi preso por supostamente tentar atropelar policiais que estavam de moto.

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