metropoles.com

Preso por matar e jogar corpo no lixo teria abusado de outra menina

Garota de 11 anos desapareceu a caminho da escola no Rio de Janeiro e foi encontrada morta em lixo. Crime antigo não foi denunciado na época

atualizado

Compartilhar notícia

Arquivo pessoal
Foto colorida de Sophia, menina de 11 anos morta e jogada no lixo no Rio de Janeiro - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida de Sophia, menina de 11 anos morta e jogada no lixo no Rio de Janeiro - Metrópoles - Foto: Arquivo pessoal

Acusado de matar a menina Sophia Angela, de 11 anos, e jogar seu corpo no lixo, o pedreiro Edilson Filho, de 47 anos, já teria abusado de uma adolescente, há mais de cinco anos. O caso não foi denunciado formalmente na época, mas veio a tona depois do brutal assassinato da criança.

Sophia foi morta com cerca de 30 facadas depois de ter sido abusada sexualmente. Edilson, que é irmão da ex-madrasta da menina, confessou o crime. Ele está preso e responde por estupro de vulnerável, homicídio e ocultação de cadáver. O caso aconteceu na segunda-feira (27/5), na Ilha do Governador, Zona Norte do Rio de Janeiro.

4 imagens
Sophia Ângela Veloso da Silva
Acusado de matar menina Sophia no Rio de Janeiro
Sophia, de 11 anos, foi morta quando ia para a escola no Rio
1 de 4

RJ: homem que matou menina de 11 anos e jogou corpo no lixo é preso

Reprodução
2 de 4

Sophia Ângela Veloso da Silva

Reprodução
3 de 4

Acusado de matar menina Sophia no Rio de Janeiro

Reprodução/ PCRJ
4 de 4

Sophia, de 11 anos, foi morta quando ia para a escola no Rio

Arquivo pessoal

A vítima do suposto estupro é uma estudante que atualmente tem 23 anos e é familiar de Edilson. Ela relatou para a polícia que tinha por volta de 16 anos quando foi abusada sexualmente pelo pedreiro.

“Na época não quis registrar a ocorrência, pois como não havia ocorrido penetração, pensou que não fosse dar em nada”, diz trecho de depoimento que ela deu para a polícia. Ela contou sobre o abuso para familiares cerca de 2 anos depois do crime.

Agora, com o homicídio da menina Sophia, a estudante decidiu formalizar a denúncia e quer que o pedreiro responda também pelo crime mais antigo. Edilson nega o abuso contra a familiar adolescente.

Crime bárbaro

Segundo as investigações, depois de matar a criança com cerca de 30 facadas, Edilson enrolou o corpo da menina em uma lona e jogou em um lixo na comunidade de Guarabu, com a expectativa de que fosse triturado com outros resíduos após ser levado para a Usina do Caju.

O crime gerou revolta entre moradores da comunidade e familiares da vítima. O pedreiro foi agredido quando chegou na delegacia da Polícia Civil do Rio de Janeiro, que investiga o crime.

Em seu depoimento, Edilson disse que matou a criança porque ficou desesperado, com medo de ser morto pelos traficantes da comunidade, caso descobrissem que ele abusou de uma criança.

A equipe da Polícia Civil do Rio identificou vestígios de sangue no banheiro da casa do pedreiro, cômodo em que o crime teria sido cometido. Além disso, também foi identificada a faca usada para golpear a menina, também com vestígios de sangue.

Sophia foi enterrada na tarde de quinta-feira (30/5) no Cemitério da Cacuia, na Ilha do Governador.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?