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Preso por incendiar estátua de Borba Gato: “Ato foi para abrir debate”

Mandados de prisão temporária contra o entregador Paulo Galo e esposa foram expedidos após os dois se apresentarem para depor sobre o caso

atualizado

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Reprodução/Instagram
Paulo Galo, entregador
1 de 1 Paulo Galo, entregador - Foto: Reprodução/Instagram

A Justiça de São Paulo determinou nesta quarta-feira (28/7) a prisão temporária do entregador Paulo Roberto da Silva Lima, conhecido como “Galo”, e da esposa dele, identificada como Gessica, por envolvimento no incêndio à estátua do bandeirante Borba Gato, em Santo Amaro, na zona sul da capital paulista.

O caso aconteceu no dia 24 deste mês. Em nota à imprensa divulgada nas redes sociais, Paulo afirma que o mandado foi expedido momentos após ele se apresentar voluntariamente no 11º Distrito Policial de Santo Amaro para prestar esclarecimentos.

Ele confessou que participou do ato e ressaltou que o objetivo foi “abrir o debate”.

“Para aqueles que dizem que a gente precisa ir por meios democráticos, o objetivo do ato foi abrir o debate. Agora, as pessoas decidem se elas querem uma estátua de 13 metros de altura de um genocida e abusador de mulheres”, comentou Galo.

Ainda de acordo com a nota, a esposa de Paulo “sequer estava presente” no dia do incêndio e se surpreendeu com o mandado de prisão contra ela.

Estátua Borba Gato em chamas
Estátua de Borba Gato foi incendiada por manifestantes no sábado (24/7)

Paulo Galo é um dos fundadores e líderes do movimento Entregadores Antifascistas. Ele e Gessica têm uma filha de 3 anos.

Ao Metrópoles, a defesa de Paulo Galo disse que vai recorrer da decisão da Justiça. “Se hoje não sair a revogação da prisão, o que já está sendo pleiteado, impetraremos um habeas corpus claramente para tentar combater esta decisão ilegal”, declarou o advogado Jacob Filho.

Além de Paulo, Danilo de Oliveira, conhecido como “Biu”, também se apresentou à polícia nesta quarta-feira e admitiu ter participado da manifestação. Não há informações sobre mandado de prisão contra ele.

Outro suspeito de atear fogo na estátua foi preso há três dias. Segundo a Polícia Civil, foi ele quem dirigiu o caminhão que levou parte dos manifestantes até a estátua e transportou os pneus usados no ato. O nome do homem não foi divulgado.

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