Preso homem que fez mulher pular de prédio para fugir de estupro em GO
Preso em Goiânia, homem é investigado pelo crime de roubo e tentativa de estupro. Cabeleireira teve que passar por cirurgias e recebeu alta
atualizado
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Goiânia – Foi preso na tarde desta quarta-feira (17/2), Felipe Lopes Maia, de 22 anos, identificado com o homem que assaltou e fez com que uma mulher pulasse de um prédio ao tentar estuprá-la. O crime aconteceu no fim de janeiro na capital goiana. A mulher fraturou a coluna, os dois calcanhares e teve que passar por cirurgias.
O investigado pelo crime de roubo e tentativa de estupro foi preso por policiais militares da Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas (Rotam) na capital goiana (vídeo abaixo). O mandado de prisão preventiva de Felipe foi expedido na última segunda-feira (15/2). Desde então, ele era procurado por policiais militares e civis ligados à 2ª Delegacia da Mulher de Goiânia, ligada à Polícia Civil.
A delegada responsável pelo caso, Cássia Sertão, aguarda que o preso seja entregue na delegacia, onde será interrogado e submetido a exame de corpo de delito. Felipe deve ser levado à Casa de Prisão Provisória (CPP), em Aparecida de Goiânia, ainda na noite desta quarta, encerrando o inquérito policial do caso.
O caso
No dia 29 de janeiro, a cabeleireira Juliane Lacerda Lima, de 36 anos, e uma funcionária estavam trabalhando no salão, no Setor Parque Oeste Industrial, em Goiânia. Pouco antes das 11h, um homem usando capuz, máscara e óculos chegou anunciando o assaltos.
Depois de pegar o dinheiro do caixa e os celulares das mulheres, o homem ordenou que elas tirassem as roupas e subissem para o primeiro andar do prédio. Ao chegar lá, Juliane viu a porta da sacada aberta e pulou para fugir do estupro. Com o impacto da queda, ela fraturou a 1ª vértebra lombar e os dois calcanhares.
Juliane ficou internada no Hospital de Urgências de Goiânia (HUGO), por quase 15 dias. Ela passou por duas cirurgias, uma na coluna e outra no calcanhar direito. A cabeleireira que chegou a ficar sem sentir o movimento das pernas, já consegue mexer a perna operada.
“O meu médico não pode garantir que eu vou voltar a andar normalmente. Ele (o médico) disse que isso leva tempo e muita fisioterapia, que é o meu próximo passo. Eu só espero que esse homem seja preso e a justiça seja feita. Antes eu trabalhava, sempre me virei sozinha, agora estou em uma cadeira de rodas”, disse Juliane ao Metrópoles.
Agora, Juliane deve continuar o tratamento com fisioterapia no Centro Estadual de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (CRER).
Em conversa recente com a equipe do Metrópoles, ela contou que a tentativa de assalto que ela sofreu não foi o único crime do qual ela foi vítima. Ela disse que já foi assaltada várias vezes.