Presídios federais terão reconhecimento facial após 1ª fuga em 18 anos
Ricardo Lewandowski anunciou também a modernização do sistema de viodeomonitoramento dos cinco presídios federais
atualizado
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O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, anunciou, nesta quinta-feira (15/2), mudanças nos presídios federais após fuga de dois detentos na unidade de Mossoró, no Rio Grande do Norte. Entre as novidades, está a modernização do monitoramento e aumento do controle de acesso.
O chefe da pasta determinoui a modernização do sistema de videomonitoramento dos cinco presídios federais. Segundo ele, ainda haverá o aperfeiçoamento no controle de acesso aos presídios federais, com sistema de reconhecimento facial.
“Nós vamos requisitar a nomeação de 80 policiais penais federais que já foram aprovados em concurso público para reforçar o Sistema Prisional Federal”, disse. Ele afirmou que parte desse contingente partirá diretamente para Mossoró.
Lewandowski anunciou ainda a ampliação dos sistemas de alarmes e sensores de presença nas cinco unidades, além da construção de muralhas em todas as unidades, como ocorre em Brasília.
O chefe da pasta convocou a imprensa na tarde desta quinta-feira (15/2) para prestar esclarecimentos sobre as ações frente à fuga de dois detentos da Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte.
Deibson Cabral Nascimento, o “Deisinho” ou “Tatu”, e Rogério da Silva Mendonça escaparam da prisão de segurança máxima por volta das 3h30 dessa quarta-feira (14/2).
Essa é a primeira fuga registrada em um presídio de administração federal desde a sua criação, há 18 anos. Após o caso, o MJ anunciou a revisão dos protocolos de segurança dos presídios federais e a mobilização de uma força-tarefa para ações de recaptura dos foragidos.
Nessa quarta, Lewandowski determinou o afastamento imediato da direção da Penitenciária Federal em Mossoró. Um interventor assumiu o comando da unidade.
A Penitenciária Federal de Mossoró foi inaugurada em julho de 2009 e fica localizada em uma área rural no Rio Grande do Norte. Atualmente, 68 presos estão no local.