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Presidente do PL é transferido para Superintendência da PF, no DF

O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, é um dos alvos de operação da PF deflagrada nesta sexta-feira (8/2)

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Valdemar Costa Neto é transfiro para Superintendente da Polícia Federal onde passará por audiência de custódia na sexta-feira (9). O político foi preso em operação da Polícia Federal (PF) após os agentes encontrarem uma arma irregular e pepita de ouro em sua residência - Metrópoles
1 de 1 Valdemar Costa Neto é transfiro para Superintendente da Polícia Federal onde passará por audiência de custódia na sexta-feira (9). O político foi preso em operação da Polícia Federal (PF) após os agentes encontrarem uma arma irregular e pepita de ouro em sua residência - Metrópoles - Foto: <p>IGO ESTRELA/METRÓPOLES<br /> @igoestrela</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-geral-quadrado-1"></div></div> </p>

Na noite desta quinta-feira (8/2), o presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, foi transferido para a Superintendente da Polícia Federal (PF), em Brasília (DF).

Ainda não há data definida para realização de audiência de custódia, que irá avaliar a prisão em flagrante por posse ilegal de arma de fogo e por usurpação mineral.

Veja imagens:

O presidente da sigla foi preso nesta quinta, durante megaoperação da PF. A corporação cumpria mandado de busca e apreensão contra Valdemar, mas encontrou com ele uma arma irregular e uma pepita de ouro.

Como mostrou a coluna de Paulo Cappelli, do Metrópoles, aliados afirmam que o ouro seria um “presente” que o político recebeu “de um amigo”. A perícia da PF apontou se tratar de uma pepita de ouro, pesando 39,18 gramas, com 95,26% de grau de pureza.

Costa Neto foi preso em sua residência, na região central de Brasília, que fica no mesmo prédio que a sede do PL.

A defesa de Valdemar defendeu que não há fato relevante para a prisão. Os advogados do presidente do PL disseram que a pepita tem baixo valor e não configura delito segundo a própria jurisprudência, além de que a arma seria registrada e que pertenceria a um parente.

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A operação

Nesta quinta, a PF deflagrou a Operação Tempus Veritatis para apurar organização criminosa que atuou na tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito.

Foram cumpridos 33 mandados de busca e apreensão, quatro mandados de prisão preventiva e 48 medidas cautelares diversas da prisão.

Policiais federais estiveram em endereços nos estados do Amazonas, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Ceará, Espírito Santo, Paraná, Goiás e no Distrito Federal.

Entre os alvos estão o ex-presidente Jair Bolsonaro; o presidente do Partido Liberal, Valdemar Costa Neto; o ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; e os ex-ministro da Defesa e da Casa Civil Braga Netto.

Segundo apurações da PF, o grupo investigado teria se dividido em dois núcleos:

O primeiro eixo consistiu na construção e propagação da versão de fraude nas Eleições de 2022;
O segundo eixo de atuação consistiu na prática de atos para subsidiar a abolição do Estado Democrático de Direito, através de um golpe de Estado.

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