Presidente do Inep diz que “está tudo certo” para realização do Enem
Apesar da debandada de 31 coordenadores, Danilo Dupas tranquilizou os estudantes. Provas estão marcadas para os dias 21 e 28 de novembro
atualizado
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O presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Danilo Dupas, afirmou, nesta quarta-feira (10/11), em audiência na Comissão de Educação da Câmara dos Deputados, que “está tudo certo” para a realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) deste ano e pediu aos estudantes que “não se preocupem”. As provas estão marcadas para os dias 21 e 28 de novembro.
Na segunda-feira (8/11), 31 coordenadores pediram exoneração de cargos comissionados do Inep. Os servidores acusam Dupas de assédio moral, censura, e de não assumir atribuições sob sua responsabilidade no Inep. Segundo os funcionários, tais ações colocam em risco as políticas e avaliações promovidas pelo instituto, como o Enem.
“Aproveito para reforçar e garantir que o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) serão realizados normalmente na próxima semana. Reforço que os testes do Saeb [Sistema de Avaliação da Educação Básica] estão sendo aplicados desde a última segunda-feira, 8 de novembro, e vão até 10 de dezembro”, disse Dupas. “Reforço que as aplicações estão garantidas”, acrescentou.
“Aproveito esta oportunidade para tranquilizar os estudantes brasileiros. A vocês reforço: continuem estudando para as provas, confiram seus locais de aplicação e estejam no horário sinalizado para cada exame. As provas estão prontas e as equipes já foram capacitadas. Está tudo certo. Não se preocupem”, declarou.
Dupas destacou que todos os servidores que colocaram os cargos à disposição devem cumprir suas atribuições até que o pedido seja publicado no Diário Oficial da União (DOU). O presidente do Inep pontuou que nem todos os funcionários a serem exonerados estão diretamente ligados à realização do Enem.
Sobre as denúncias de assédio moral, Dupas disse que estava aberto ao diálogo com cada servidor e negou que tenha cometido assédio. “Não compactuamos com nenhuma medida dessa ou atos desses.”