Presidente do Butantan sobre vacina contra Covid-19: “Impactos serão visíveis a partir de maio”
Dimas Covas estima que, a curto prazo, haja diminuição no número de de novos casos e de internações
atualizado
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O diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, afirmou, neste sábado (9/1), que os primeiros impactos visíveis da vacinação no país serão sentidos a partir de maio.
“Começaremos com uma diminuição de casos e internações, mas os impactos serão visíveis a partir de maio. Isso se a epidemia não explodir antes, isso é o que não queremos que aconteça”, declarou. A declaração foi dada em entrevista durante coletiva no Centro Universitário Claretiano, em Batatais (SP).
Sobre o número de doses a serem tomadas por um paciente, Covas disse não saber ainda quantas serão necessárias para a imunização. “Ainda estão na fase inicial de desenvolvimento e vai haver espaço para crescimento tecnológico, desenvolvimento e aperfeiçoamento. Até que, lá na frente, tenhamos uma vacina com excelente qualidade, com uma dose única, ou uma a cada 10 anos, por exemplo, que é o sonho de todo mundo que trabalha com imunização”.
Veja a entrevista na íntegra.
Coronavac
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) afirmou, neste sábado, que o Instituto Butantan, fabricante nacional da Coronavac, não encaminhou todos os dados necessários à avaliação da autorização de uso emergencial.
Também foi solicitado pela Anvisa que o instituto apresente os documentos técnicos faltantes para submissão de solicitação de autorização temporária de uso emergencial. Conforme a agência, o recebimento do ofício foi confirmado pelo Butantan às 11h29 deste sábado.
As equipes técnicas da Anvisa e do Instituto Butantan já realizaram duas reuniões neste sábado tratar da questão. Em nota, a agência defendeu que o instituto foi informado sobre a necessidade dos documentos complementares, essenciais à análise e conclusão sobre a eficácia e segurança da vacina. Na oportunidade, foram discutidos prazos e cronogramas para a apresentação dos dados faltantes.