metropoles.com

Presidente da Universal Music é indiciado após internar ex-mulher em clínica psiquiátrica

Helena Lima registrou queixa na delegacia contra Paulo Lima por cárcere privado. Inquérito foi encaminhado nesta semana ao MP

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Reprodução
universal music
1 de 1 universal music - Foto: Reprodução

Rio de Janeiro – A delegada Natacha Oliveira, da 14ª DP (Leblon), indiciou o presidente da Universal Music, Paulo Lima, por cárcere privado. Ele é acusado de internar à força sua ex-mulher em uma clínica psiquiátrica da zona sul do Rio de Janeiro, em 20 de outubro de 2019.

A escritora Helena Tavares de Souza Lima, ex-mulher de Paulo Lima, denunciou o caso à polícia que concluiu o inquérito e o encaminhou na segunda-feira (2/8) ao Ministério Público do Rio. Caberá ao MP a decisão de oferecer ou não a denúncia à Justiça.

3 imagens
Helena diz que foi internada à força
Helena Lahis acusa o ex de interná-la em uma clínica psiquiátrica
1 de 3

Segundo Helena, o marido a internou sem consentimento

2 de 3

Helena diz que foi internada à força

3 de 3

Helena Lahis acusa o ex de interná-la em uma clínica psiquiátrica

Helena alega que ficou 21 dias internada à força na clínica psiquiátrica porque o então marido não aceitou a separação. Ela diz que havia pedido o divórcio três semanas antes da internação.

Helena foi diagnosticada com “transtorno bipolar” por uma psiquatra indicada por Paulo Lima.

O caso – revelado em maio deste ano pelo colunista Léo Dias, do Metrópoles – se transformou em um inquérito com mais de 300 páginas e laudos associados à saúde mental de Helena.

Helena estava apaixonada por outro homem. Por intermédio de uma pessoa que conheceu na clínica, ela conseguiu avisar o namorado sobre sua situação. Ele, por sua vez, contratou a advogada Natashy Vainstok que conseguiu a autorização judicial para encerrar a internação, em 10 de novembro.

Em depoimento anexado ao inquérito, o psiquiatra e psicanalista Manoel Castro Sá, que atendia Helena há três anos, afirmou que sua paciente não usava psicofármacos e não apresentava qualquer transtorno psiquiátrico.

A defesa de Lima sustenta que o processo de internação foi orientado e chancelado por três especialistas da área.

Reportagem do colunista Léo Dias, publicada em maio, mencionou detalhes sobre a versão de Lima apresentada no processo judicial. E, segundo o jornalista, Lima disse em seu relato que uma psiquiatra, amiga do casal, diagnosticou Helena com transtorno bipolar e recomendou a internação.

Além da profissional mencionada, outros médicos também apontaram a mesma doença, que teria sido desencadeada pelo uso de remédios estimulantes para emagrecer, de acordo com a reportagem de Léo Dias.

O Metrópoles tentou contato com Paulo Lima, que não se pronunciou até a publicação desta reportagem.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?